Sabe aquele
breve momento em que seu coração está quase saindo pela boca? Pois bem, é como
o meu estava, fiquei ansioso para saber como reagiria e esperei ele abrir a
porta por completo.
Só as velas
estavam acesas, deixando a casa um pouco clara, ele entrou e fechou a porta me
chamando, perguntando se eu já estava pronto, caminhei em direção a ele e me
aproximei.
- você ainda
está de cueca – perguntou me olhando
- é por que
não vamos sair, preparei isso tudo para você – falei
- como assim
não vamos sair? Temos uma reserva no restaurante, - falou
- não se
preocupe, eu cancelei e eu mesmo preparei o jantar – falei
- você o
que? Por... Por que fez isso? – perguntou
- eu achei
melhor termos uma noite romântica, em um lugar tranquilo, só nosso – falei indo
beijar ele
Fábio virou
o rosto e se afastou de mim.
- o que foi?
– perguntei
- eu não
acredito que você fez isso Davi, sabe quanto tempo levou para que eu pudesse
conseguir a reserva no restaurante? Sabe quanto tempo levou para que eu
conseguisse o lugar perfeito, a música. Eu fiquei feito louco pensando em fazer
algo especial e você cancela tudo? – perguntou
- não
precisa ficar irritado – falei
- como não
ficar? Me diz – falou
- você quer
saber? Esquece noite especial, esquece dia dos namorados, esquece tudo, pra mim
já chega. Pensei que você fosse ficar feliz com o que eu fiz, por que eu fiz
tudo pensando em você, somente em você, mas pelo visto você se preocupa mais em
mostrar ao mundo que pode jantar em um restaurante caro, ter música ao vivo e
aquelas coisas todas. Mas pra mim o que importa é isso aqui, nossa casa, onde
moramos e não um restaurante caro – falei
Eu dei as
costas para ele, comecei a apagar as velas da sala, soprei todas e corri para o
quarto que era dele, era o único que eu não havia mexido, bati a porta com
força e me debrucei na janela olhando para fora do quarto, as luzes dos postes
a maioria apagada, a rua deserta, não estava só com vontade, eu estava
chorando, estava chorando por que tudo o que eu fiz foi em vão, eu estava
triste, bastante e em um dia que era para ser romântico, acabou sendo triste.
Fiquei ali
olhando para nada por alguns minutos, vi um carro saindo do prédio ao lado e
correndo rápido pela rua deserta, fiquei imaginando que seria um casal indo ter
a sua noite perfeita.
Logo senti
ele me pegar por trás, o quarto estava escuro então eu não vi ele chegando,
Fábio me agarrou devagar passando os braços pelo meu peito e encostando seu
rosto em meu pescoço, beijando-o.
- me
desculpa, eu fiquei nervoso – falou ao meu ouvido
Eu fiquei
calado sem responder, eu não queria responder.
- eu sei que
você está chateado comigo, eu fui um imbecil em ter falado daquele jeito, mas é
que eu pensei muito em ter uma noite perfeita com você, digna de filmes já que
você gosta tanto dessas coisas, fiquei chateado por ter cancelado tudo – falou
- e eu
achando que você iria gostar, que iria curtir a noite comigo, você só sabe
brigar com as pessoas quando as coisas não saem do seu gosto – falei
- eu sei, eu
sei. Eu sou um imbecil completo, mas não quero que fiquemos brigados, ainda mais
quando a culpa é minha. Me perdoa vai – falou beijando meu pescoço
Eu passei a
mão de leve no rosto. Pensando bem, eu também havia errado em certo ponto, ele
programou uma noite e eu cancelei com meu egoísmo pensando que do meu jeito
seria melhor, se bem que ele não tocou nesse ponto, e tirando o fato dele ter
sido muito grosso comigo, ele acabou levando a culpa e eu realmente fiquei
chateado.
Eu virei de
frente para ele que segurou o meu rosto e deslizou os seus lábios pelos meus me
beijando calmamente, foram apenas alguns poucos segundos que pareciam uma
eternidade de tão bom.
- eu te amo
demais para brigarmos por bobagens – falou me abraçando
- eu também
te amo, e eu também tive culpa, não deveria ter estragado os seus planos –
falei
- tudo bem,
no final você tem razão, aqui está bem melhor do que seria em um restaurante –
falou
- sério? Não
está falando isso só pra que eu te desculpe não né? – perguntei
- claro que
não, eu amei as fotos na porta do quarto e nem sei o que tem lá dentro, não
cheguei a entrar, agora vem, vamos ter a nossa noite – falou segurando minha
mão e me puxando
No corredor
ele me jogou na parede de costas e passou a mão em minha bunda apertando ela,
beijou meu pescoço e fomos andando até a sala nos beijando, onde ele havia acendido
toda as velas novamente.
O sem
vergonha havia até esquentado no jantar no micro-ondas, tudo isso em questão de
poucos minutos. Ele me mandou sentar na cadeira, nem pensar que eu iria deixar
ele servir o jantar que eu fiz com maior trabalho, fiz pensando nele e eu
serviria.
Fiz ele
sentar, tirei o blazer do terno dele, me sentei em seu colo e desabotoei um
pouco da camisa enquanto beijava ele, folguei a gravata deixando ela um pouco
solta. O que pra mim parecia ir Pro brejo, voltou aos eixos.
Servi ele e
peguei o vinho, ele abriu a colocou nas taças, fiquei olhando ele pôr a
primeira garfada na boca.
Só sei que
depois que ele engoliu ele começou a rir, parecia que não ia parar mais, fiquei
olhando para entender o que ele achava graça.
- o que foi?
– perguntei
- você
deixou queimar? – perguntou
- só um
pouquinho – falei rindo
- nossa,
parece que ficou defumado – falou rindo
- não brinca
comigo, me distraí um pouco – falei
Ele riu mais
um pouco, bebeu um pouco do vinho.
- bom, mas,
mesmo assim está ótimo – falou segurando minha mão
- eu sei meu
querido, eu sou muito bom no que faço – falei
- ainda por
cima é convencido, não basta me dar comida queimada, tem que se achar também –
falou
- claro, tem
que ser – falei rindo
- eu estou
com vontade de comer outra coisa – falou me olhando
- bom, só de
sobremesa, quero ver você comer tudo – falei
- e como eu
vou comer, vou comer tudinho – falou
Não posso
negar que ficou com um gostinho leve de queimado mesmo, mas estava bom para
comer, dava para descer como diz a Sara. Não demorou e ele levantou me puxando
da cadeira, me segurando em seus braços e beijando meu pescoço, apertando minha
bunda.
- você está
muito gostoso nessa cueca – falou rindo
- é mesmo? –
falou apertando o pau dele por cima da calça
Fomos para a
sala onde ele me jogou no sofá, nos beijamos muito e ele tirou a roupa ficando
pelado assim como eu, ele me segurou no colo e me levou até o quarto, entramos
no nosso ninho e ele deitou por cima de mim me beijando.
- está lindo
– falou
- eu sei –
falei rindo
- eu te amo,
te amo muito – falou
- eu também,
e por isso eu preparei algo especial para você. – falei
- mais? –
perguntou
- sim
Fiz ele
deitar-se de costas, peguei o gel que eu havia comprado, um gel afrodisíaco de
massagem que eu tinha guardado a um tempo. Passei nas costas dele iniciando uma
massagem, me sentei em cima da bunda dele quase encaixando meu pau nela. Tudo o
que eu havia planejado estava dando certo finalmente, mas acho que não seria
perfeito sem aquela briga, acho que descobrimos que realmente nos amamos.
Comecei uma
massagem nas costas dele, passando o gel por aqueles ombros largos e aqueles
braços fortes, apertei bem aquelas costas cheia de músculos e até então tensas,
apertei a bunda dele massageando também enquanto ele gemia com o meu toque.
Depois da
massagem em suas costas, eu o virei de frente, ele estava completamente
excitado, eu sentei em seu colo com seu pau batendo em minhas costas e comecei
a passar o gel em seu peito, deslizando minhas mãos por ele enquanto ele me
olhava e sorria. Coloquei o gel de lado e me deitei sobre ele beijando seu
pescoço, subido por sua bochecha, indo até sua boca carnuda e chamativa, ele
segurou em minha cintura e me virou ficando por cima de mim.
- eu .... –
me beijou – sou louco por você – falou chupando meu pescoço
Eu gemi nos
braços daquele homem, enquanto ele me apertava, enquanto ele beijava o meu
corpo com desejo, seus lábios iam descendo do meu pescoço até o meu peito, sua língua
passeava pelos meus mamilos que eram chupados por ele;
Eu estava
segurando o travesseiro e apertando ele quando o Fábio colocou o meu pau na
boca, senti o meu corpo se contrair e ele chupou muito, muito bem, meu corpo
estremeceu, ele passou a língua naquela região entre o pênis e o anus e logo
desceu me virando de costas.
- empina
esse rabo – falou batendo em minha bunda
Eu olhei
para ele e sorri. Empinei a bunda ficando de quatro e sem demora ele enfiou a
língua em meu cu, passou a língua descendo e subindo, mordeu minhas nádegas e
chupou o meu cu me levando ao delírio, me fazendo gemer forte, suas mãos
apertavam bem as minhas nádegas e os tapas eram excitantes, se ele continuasse
eu iria gozar só com ele chupando o meu cu.
Ele percebeu
e me virou de frente, fiquei sentado na cama, ele ajoelhou-se em minha frente e
eu abocanhei o seu pau, coloquei aquela jeba para dentro chupando, passei a
ponta dos dentes na cabeça fazendo com que ele gemesse alto, chupei por longos
minutos, babei muito nela e estava deliciosa.
Mas eu não
queria chupar mais, queria sentir ele dentro de mim, queria sentir ele me
preenchendo como ele sempre faz. Me deitei de costas na cama e ele entendeu o
que eu queria.
- espera só
um minuto – falou levantando
Ele saiu e
não pude ver o que ele estava fazendo, ele não demorou nem um minuto e logo
voltou me mandando fechar o olho. Assim eu fiz, fechei os meus olhos e fiquei
de frente para ele que segurou minha mão direita e senti algo em meu dedo, meu
coração quase saiu pela boca só de pensar se era mesmo aquilo que eu estava imaginando.
- pode abrir
– falou me olhando
- não me
diga que é o que eu estou pensando?
- é sim, a
partir de hoje somos oficialmente comprometidos, você é meu, assim como eu sou
seu – falou segurando minha mão
Vi o anel no
dedo dele junto com o meu, quase cai de costas, eu fiquei sem reação gente,
parecia aquelas crianças que não sabem o que fazer quando ganha um presente
novo. Ele me beijou caindo por cima de mim e levantou minhas pernas, encaixou
seu pau na entrada do meu cu e me olhou. Foi enfiando devagar, seus braços me
apertavam e agora sua boca beijava o meu pescoço enquanto eu gemia e tremia
naquela vara enorme.
Senti minhas
ultimas pregas indo embora, seu pau estava rígido feito pedra e pareceu estar
inchado pois doeu bem mais que de costume, ele mordeu o meu lábio, me apertou
contra ele enquanto ia metendo, tirando e colocando o seu pau, suas estocadas
eram firmes e deliciosas, estava sem forças nas mãos, minhas pernas tremiam de
tesão e meu cu só sabia piscar pedindo mais e mais dele em mim.
Ele logo
tirou o pau de dentro de mim e me colocou para chupar novamente, senti o gosto
daquela babinha que saía do seu pau enquanto eu chupava, em seguida ficamos nos
beijando e trocando carícias, ele voltava a meter em mim. Creio que ficamos
mais de uma hora nesse jogo de desejo, gozei duas vezes e ele também, uma foi
comigo chupando e a outra foi dentro de mim.
Estávamos
cansados, mas continuamos abraçados, nos beijando e sentindo a respiração do
outro, nos acariciando devagar, meus cabelos estavam grudados no rosto de tanto
suor, seu corpo exalava um cheiro delicioso, mas não tinha mais forças para
ficar excitado.
Naquela
noite ainda saímos da cama e fomos para a sala, deitamos no sofá com a taça de
vinho, sentei entre as pernas dele no sofá e deitei meu corpo no dele, ficamos
conversando e bebendo vinho. Acho que quando fomos dormir era quase duas da
manhã, e eu havia esquecido de dar o presente dele, que não era só a massagem e
a casa organizada né. Eu havia comprado relógio no estilo bracelete, de couro.
Lindo que só vendo.
No dia
seguinte, ele me acordou beijando o meu rosto, passei a mão nos olhos e me
sentei, ele estava ajoelhado na minha frente. Ele havia desarmado tudo no
quarto.
- bom dia –
falei
- boa tarde,
já são duas horas – falou
- sério? Eu
dormi demais – falei
- pois é, eu
acordei e desmontei tudo – falou
Olhei para
ele e estava usando o relógio no braço.
- eu me
esqueci – falei
- e eu achei
a caixinha com o meu nome escrito, mas não se preocupe, depois de ontem,
qualquer presente material é muito menos importante – falou
- mas eu
deveria ter lhe dado ontem – falei
- mas você
me deu, e deu gostoso – falou rindo
Eu joguei o
travesseiro nele.
- idiota –
falei
Ele veio pra
cima de mim e me beijou acariciando o meu corpo.
Passamos aquela
semana tranquilos, não brigamos, apenas nos amando como gostávamos de fazer. A
noite sempre que eu estava fazendo um trabalho ele vinha pra cima de mim e me
tirava a concentração, nos beijávamos e nos amávamos, depois ele sempre me
ajudava. Aprendi coisas sobre advocacia que eu não sabia, quer dizer, eu não
sabia de nada mesmo, mas é impossível não se importar com algo que alguém que
você ama faz, e eu acabei aprendendo coisas com ele e sempre nos ajudávamos, e
era em uma dessas que brigávamos, ele me xingava de idiota e rabugento e eu
chamava ele de estupido e de cavalo, depois nos beijávamos e riamos juntos.
Parece tudo
perfeito não é mesmo? Mas não é. Naquele mesmo ano, havia começado um novo
semestre na faculdade, e como de costume, os veteranos ajudam os calouros no
que precisam. Fábio conheceu uma caloura que sempre pedia-lhe ajuda, uma pessoa
incrível, mas tinha um irmão que não saia do pé do Fábio. Sempre que ele ia
para a biblioteca estudar com ela, o irmão ia atrás só para ficar puxando papo
com o Fábio.
No início eu
pensei em dar um chega pra lá bem forte naquela viada descarada, mas em
consideração a irmã eu apenas fiquei observando esperando que aparecesse uma
oportunidade forte para que eu pudesse pegar ele de jeito.
Até que um
dia, estava eu inocentemente no banheiro do pavilhão do Fábio e quem entra?
Sim, a descarada. Entrou sentindo o macho alfa, a comedora, mas todo mundo
sabia que adorava dar, colocou o pau para fora e mijou, eu fiquei no espelho
limpando o meu rosto de tinta, havíamos feito um trabalho e eu só percebi que ainda tinha resquícios de tinta em meu rosto quando o Fábio me mostrou.
Ele logo
veio para a pia lavar as mãos, me olhou e sorriu falando:
- pelo visto
a noite foi ótima – falou
- o que?
Está falando comigo? – perguntei
- sim, a
noite deve ter sido ótima para ter ganhado um chupão desses – falou sorrindo
- pois é,
foi maravilhosa, pena que é para poucos – soltei passando o pano no rosto
Eu e minha
mania de falar o que não se deve.
- o que você
quer dizer com isso? – perguntou
- eu? Nada –
falei
- você quis
dizer algo sim, pode falar – ele disse
- tudo bem,
quer saber eu não ia dizer nada em consideração a sua irmã, mas pelo amor de
Deus, para de ser oferecido, para de dar em cima do meu namorado que está ficando
ridículo para você, todo mundo já entendeu que você está querendo dar pra ele,
mas escuta só, ele é meu – falei largando o pano
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