terça-feira, 3 de junho de 2014

Meu Hétero Favorito - Capitulo 24




Sabe aquele breve momento em que seu coração está quase saindo pela boca? Pois bem, é como o meu estava, fiquei ansioso para saber como reagiria e esperei ele abrir a porta por completo.
Só as velas estavam acesas, deixando a casa um pouco clara, ele entrou e fechou a porta me chamando, perguntando se eu já estava pronto, caminhei em direção a ele e me aproximei.

- você ainda está de cueca – perguntou me olhando
- é por que não vamos sair, preparei isso tudo para você – falei
- como assim não vamos sair? Temos uma reserva no restaurante, - falou
- não se preocupe, eu cancelei e eu mesmo preparei o jantar – falei
- você o que? Por... Por que fez isso? – perguntou
- eu achei melhor termos uma noite romântica, em um lugar tranquilo, só nosso – falei indo beijar ele
Fábio virou o rosto e se afastou de mim.

- o que foi? – perguntei
- eu não acredito que você fez isso Davi, sabe quanto tempo levou para que eu pudesse conseguir a reserva no restaurante? Sabe quanto tempo levou para que eu conseguisse o lugar perfeito, a música. Eu fiquei feito louco pensando em fazer algo especial e você cancela tudo? – perguntou
- não precisa ficar irritado – falei
- como não ficar? Me diz – falou
- você quer saber? Esquece noite especial, esquece dia dos namorados, esquece tudo, pra mim já chega. Pensei que você fosse ficar feliz com o que eu fiz, por que eu fiz tudo pensando em você, somente em você, mas pelo visto você se preocupa mais em mostrar ao mundo que pode jantar em um restaurante caro, ter música ao vivo e aquelas coisas todas. Mas pra mim o que importa é isso aqui, nossa casa, onde moramos e não um restaurante caro – falei

Eu dei as costas para ele, comecei a apagar as velas da sala, soprei todas e corri para o quarto que era dele, era o único que eu não havia mexido, bati a porta com força e me debrucei na janela olhando para fora do quarto, as luzes dos postes a maioria apagada, a rua deserta, não estava só com vontade, eu estava chorando, estava chorando por que tudo o que eu fiz foi em vão, eu estava triste, bastante e em um dia que era para ser romântico, acabou sendo triste.

Fiquei ali olhando para nada por alguns minutos, vi um carro saindo do prédio ao lado e correndo rápido pela rua deserta, fiquei imaginando que seria um casal indo ter a sua noite perfeita.
Logo senti ele me pegar por trás, o quarto estava escuro então eu não vi ele chegando, Fábio me agarrou devagar passando os braços pelo meu peito e encostando seu rosto em meu pescoço, beijando-o.

- me desculpa, eu fiquei nervoso – falou ao meu ouvido
Eu fiquei calado sem responder, eu não queria responder.
- eu sei que você está chateado comigo, eu fui um imbecil em ter falado daquele jeito, mas é que eu pensei muito em ter uma noite perfeita com você, digna de filmes já que você gosta tanto dessas coisas, fiquei chateado por ter cancelado tudo – falou
- e eu achando que você iria gostar, que iria curtir a noite comigo, você só sabe brigar com as pessoas quando as coisas não saem do seu gosto – falei

- eu sei, eu sei. Eu sou um imbecil completo, mas não quero que fiquemos brigados, ainda mais quando a culpa é minha. Me perdoa vai – falou beijando meu pescoço
Eu passei a mão de leve no rosto. Pensando bem, eu também havia errado em certo ponto, ele programou uma noite e eu cancelei com meu egoísmo pensando que do meu jeito seria melhor, se bem que ele não tocou nesse ponto, e tirando o fato dele ter sido muito grosso comigo, ele acabou levando a culpa e eu realmente fiquei chateado.
Eu virei de frente para ele que segurou o meu rosto e deslizou os seus lábios pelos meus me beijando calmamente, foram apenas alguns poucos segundos que pareciam uma eternidade de tão bom.

- eu te amo demais para brigarmos por bobagens – falou me abraçando
- eu também te amo, e eu também tive culpa, não deveria ter estragado os seus planos – falei
- tudo bem, no final você tem razão, aqui está bem melhor do que seria em um restaurante – falou
- sério? Não está falando isso só pra que eu te desculpe não né? – perguntei
- claro que não, eu amei as fotos na porta do quarto e nem sei o que tem lá dentro, não cheguei a entrar, agora vem, vamos ter a nossa noite – falou segurando minha mão e me puxando
No corredor ele me jogou na parede de costas e passou a mão em minha bunda apertando ela, beijou meu pescoço e fomos andando até a sala nos beijando, onde ele havia acendido toda as velas novamente.

O sem vergonha havia até esquentado no jantar no micro-ondas, tudo isso em questão de poucos minutos. Ele me mandou sentar na cadeira, nem pensar que eu iria deixar ele servir o jantar que eu fiz com maior trabalho, fiz pensando nele e eu serviria.
Fiz ele sentar, tirei o blazer do terno dele, me sentei em seu colo e desabotoei um pouco da camisa enquanto beijava ele, folguei a gravata deixando ela um pouco solta. O que pra mim parecia ir Pro brejo, voltou aos eixos.
Servi ele e peguei o vinho, ele abriu a colocou nas taças, fiquei olhando ele pôr a primeira garfada na boca.

Só sei que depois que ele engoliu ele começou a rir, parecia que não ia parar mais, fiquei olhando para entender o que ele achava graça.
- o que foi? – perguntei
- você deixou queimar? – perguntou
- só um pouquinho – falei rindo
- nossa, parece que ficou defumado – falou rindo
- não brinca comigo, me distraí um pouco – falei
Ele riu mais um pouco, bebeu um pouco do vinho.
- bom, mas, mesmo assim está ótimo – falou segurando minha mão
- eu sei meu querido, eu sou muito bom no que faço – falei
- ainda por cima é convencido, não basta me dar comida queimada, tem que se achar também – falou
- claro, tem que ser – falei rindo
- eu estou com vontade de comer outra coisa – falou me olhando
- bom, só de sobremesa, quero ver você comer tudo – falei
- e como eu vou comer, vou comer tudinho – falou

Não posso negar que ficou com um gostinho leve de queimado mesmo, mas estava bom para comer, dava para descer como diz a Sara. Não demorou e ele levantou me puxando da cadeira, me segurando em seus braços e beijando meu pescoço, apertando minha bunda.
- você está muito gostoso nessa cueca – falou rindo
- é mesmo? – falou apertando o pau dele por cima da calça
Fomos para a sala onde ele me jogou no sofá, nos beijamos muito e ele tirou a roupa ficando pelado assim como eu, ele me segurou no colo e me levou até o quarto, entramos no nosso ninho e ele deitou por cima de mim me beijando.
- está lindo – falou
- eu sei – falei rindo

- eu te amo, te amo muito – falou
- eu também, e por isso eu preparei algo especial para você. – falei
- mais? – perguntou
- sim
Fiz ele deitar-se de costas, peguei o gel que eu havia comprado, um gel afrodisíaco de massagem que eu tinha guardado a um tempo. Passei nas costas dele iniciando uma massagem, me sentei em cima da bunda dele quase encaixando meu pau nela. Tudo o que eu havia planejado estava dando certo finalmente, mas acho que não seria perfeito sem aquela briga, acho que descobrimos que realmente nos amamos.
Comecei uma massagem nas costas dele, passando o gel por aqueles ombros largos e aqueles braços fortes, apertei bem aquelas costas cheia de músculos e até então tensas, apertei a bunda dele massageando também enquanto ele gemia com o meu toque.
Depois da massagem em suas costas, eu o virei de frente, ele estava completamente excitado, eu sentei em seu colo com seu pau batendo em minhas costas e comecei a passar o gel em seu peito, deslizando minhas mãos por ele enquanto ele me olhava e sorria. Coloquei o gel de lado e me deitei sobre ele beijando seu pescoço, subido por sua bochecha, indo até sua boca carnuda e chamativa, ele segurou em minha cintura e me virou ficando por cima de mim.

- eu .... – me beijou – sou louco por você – falou chupando meu pescoço
Eu gemi nos braços daquele homem, enquanto ele me apertava, enquanto ele beijava o meu corpo com desejo, seus lábios iam descendo do meu pescoço até o meu peito, sua língua passeava pelos meus mamilos que eram chupados por ele;
Eu estava segurando o travesseiro e apertando ele quando o Fábio colocou o meu pau na boca, senti o meu corpo se contrair e ele chupou muito, muito bem, meu corpo estremeceu, ele passou a língua naquela região entre o pênis e o anus e logo desceu me virando de costas.

- empina esse rabo – falou batendo em minha bunda
Eu olhei para ele e sorri. Empinei a bunda ficando de quatro e sem demora ele enfiou a língua em meu cu, passou a língua descendo e subindo, mordeu minhas nádegas e chupou o meu cu me levando ao delírio, me fazendo gemer forte, suas mãos apertavam bem as minhas nádegas e os tapas eram excitantes, se ele continuasse eu iria gozar só com ele chupando o meu cu.
Ele percebeu e me virou de frente, fiquei sentado na cama, ele ajoelhou-se em minha frente e eu abocanhei o seu pau, coloquei aquela jeba para dentro chupando, passei a ponta dos dentes na cabeça fazendo com que ele gemesse alto, chupei por longos minutos, babei muito nela e estava deliciosa.

Mas eu não queria chupar mais, queria sentir ele dentro de mim, queria sentir ele me preenchendo como ele sempre faz. Me deitei de costas na cama e ele entendeu o que eu queria.
- espera só um minuto – falou levantando
Ele saiu e não pude ver o que ele estava fazendo, ele não demorou nem um minuto e logo voltou me mandando fechar o olho. Assim eu fiz, fechei os meus olhos e fiquei de frente para ele que segurou minha mão direita e senti algo em meu dedo, meu coração quase saiu pela boca só de pensar se era mesmo aquilo que eu estava imaginando.
- pode abrir – falou me olhando

- não me diga que é o que eu estou pensando?
- é sim, a partir de hoje somos oficialmente comprometidos, você é meu, assim como eu sou seu – falou segurando minha mão
Vi o anel no dedo dele junto com o meu, quase cai de costas, eu fiquei sem reação gente, parecia aquelas crianças que não sabem o que fazer quando ganha um presente novo. Ele me beijou caindo por cima de mim e levantou minhas pernas, encaixou seu pau na entrada do meu cu e me olhou. Foi enfiando devagar, seus braços me apertavam e agora sua boca beijava o meu pescoço enquanto eu gemia e tremia naquela vara enorme.
Senti minhas ultimas pregas indo embora, seu pau estava rígido feito pedra e pareceu estar inchado pois doeu bem mais que de costume, ele mordeu o meu lábio, me apertou contra ele enquanto ia metendo, tirando e colocando o seu pau, suas estocadas eram firmes e deliciosas, estava sem forças nas mãos, minhas pernas tremiam de tesão e meu cu só sabia piscar pedindo mais e mais dele em mim.

Ele logo tirou o pau de dentro de mim e me colocou para chupar novamente, senti o gosto daquela babinha que saía do seu pau enquanto eu chupava, em seguida ficamos nos beijando e trocando carícias, ele voltava a meter em mim. Creio que ficamos mais de uma hora nesse jogo de desejo, gozei duas vezes e ele também, uma foi comigo chupando e a outra foi dentro de mim.

Estávamos cansados, mas continuamos abraçados, nos beijando e sentindo a respiração do outro, nos acariciando devagar, meus cabelos estavam grudados no rosto de tanto suor, seu corpo exalava um cheiro delicioso, mas não tinha mais forças para ficar excitado.
Naquela noite ainda saímos da cama e fomos para a sala, deitamos no sofá com a taça de vinho, sentei entre as pernas dele no sofá e deitei meu corpo no dele, ficamos conversando e bebendo vinho. Acho que quando fomos dormir era quase duas da manhã, e eu havia esquecido de dar o presente dele, que não era só a massagem e a casa organizada né. Eu havia comprado relógio no estilo bracelete, de couro. Lindo que só vendo.
No dia seguinte, ele me acordou beijando o meu rosto, passei a mão nos olhos e me sentei, ele estava ajoelhado na minha frente. Ele havia desarmado tudo no quarto.
- bom dia – falei

- boa tarde, já são duas horas – falou
- sério? Eu dormi demais – falei
- pois é, eu acordei e desmontei tudo – falou
Olhei para ele e estava usando o relógio no braço.
- eu me esqueci – falei
- e eu achei a caixinha com o meu nome escrito, mas não se preocupe, depois de ontem, qualquer presente material é muito menos importante – falou
- mas eu deveria ter lhe dado ontem – falei
- mas você me deu, e deu gostoso – falou rindo
Eu joguei o travesseiro nele.
- idiota – falei
Ele veio pra cima de mim e me beijou acariciando o meu corpo.
Passamos aquela semana tranquilos, não brigamos, apenas nos amando como gostávamos de fazer. A noite sempre que eu estava fazendo um trabalho ele vinha pra cima de mim e me tirava a concentração, nos beijávamos e nos amávamos, depois ele sempre me ajudava. Aprendi coisas sobre advocacia que eu não sabia, quer dizer, eu não sabia de nada mesmo, mas é impossível não se importar com algo que alguém que você ama faz, e eu acabei aprendendo coisas com ele e sempre nos ajudávamos, e era em uma dessas que brigávamos, ele me xingava de idiota e rabugento e eu chamava ele de estupido e de cavalo, depois nos beijávamos e riamos juntos.

Parece tudo perfeito não é mesmo? Mas não é. Naquele mesmo ano, havia começado um novo semestre na faculdade, e como de costume, os veteranos ajudam os calouros no que precisam. Fábio conheceu uma caloura que sempre pedia-lhe ajuda, uma pessoa incrível, mas tinha um irmão que não saia do pé do Fábio. Sempre que ele ia para a biblioteca estudar com ela, o irmão ia atrás só para ficar puxando papo com o Fábio.

No início eu pensei em dar um chega pra lá bem forte naquela viada descarada, mas em consideração a irmã eu apenas fiquei observando esperando que aparecesse uma oportunidade forte para que eu pudesse pegar ele de jeito.

Até que um dia, estava eu inocentemente no banheiro do pavilhão do Fábio e quem entra? Sim, a descarada. Entrou sentindo o macho alfa, a comedora, mas todo mundo sabia que adorava dar, colocou o pau para fora e mijou, eu fiquei no espelho limpando o meu rosto de tinta, havíamos feito um trabalho e eu só percebi que ainda tinha resquícios de tinta em meu rosto quando o Fábio me mostrou.

Ele logo veio para a pia lavar as mãos, me olhou e sorriu falando:
- pelo visto a noite foi ótima – falou
- o que? Está falando comigo? – perguntei
- sim, a noite deve ter sido ótima para ter ganhado um chupão desses – falou sorrindo
- pois é, foi maravilhosa, pena que é para poucos – soltei passando o pano no rosto
Eu e minha mania de falar o que não se deve.

- o que você quer dizer com isso? – perguntou
- eu? Nada – falei
- você quis dizer algo sim, pode falar – ele disse

- tudo bem, quer saber eu não ia dizer nada em consideração a sua irmã, mas pelo amor de Deus, para de ser oferecido, para de dar em cima do meu namorado que está ficando ridículo para você, todo mundo já entendeu que você está querendo dar pra ele, mas escuta só, ele é meu – falei largando o pano 
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