O
bombeiro da Eliana realmente é uma coisa de outro mundo, mas beijar o Fábio e
do jeito que ele estava retribuindo, era com certeza coisa de outra galáxia. Eu
não queria desgrudar minha boca da dele de forma alguma, não que eu estivesse
apaixonado, mas não é todo dia que um homem daqueles te beija desse jeito, ou
retribui o beijo desse jeito.
Quando
finalmente nos soltamos, eu já com a perna mole e a roupa melada de gozo
(brincadeira, mas foi quase), eu olhei para Carlos que não sabia se chorava ou
se corria, cheguei a ficar com pena, mas passou em seguida.
Eu
segurei nas mãos do Fábio enrolando meus dedos no dele.
-
bom, acho que acabou a fofoca não é? Principalmente você Dani, que anda falando
o que não sabe, Fábio e eu estamos bem e ele é meu amigo sim, pois
relacionamentos são feitos à base da amizade, confiança e todas essas coisas,
agora com licença – falei puxando o Fábio
Subimos
de volta ao quarto, mal passamos pela porta e ele já veio com a conversa.
-
que merda foi aquela? – perguntou
-
foi.... Foi um beijo – falei
- eu
não estou falando do beijo não, estou falando de você e daquela boneca de
branco – falou se referindo ao Carlos
-
ele encontrou o Felipe e o desgraçado disse a ele que você é hétero e que nós
somos apenas amigos – falei sentando na cama
- tu
quase entrou pelo buraco do tatu – falou
- só
pelo buraco? Eu quase fui sugado pelo aspirador de pó e quase cai no moedor de
carne – falei
-
não entendi nada, mas cara, falando sério, eu não vou ficar por ai te beijando
para convencer as pessoas de que estamos namorando – falou
-
sério? Não pareceu que você não havia gostado – ironizei
-
nunca beijei um homem na minha vida e tu me pegou de surpresa, mas foi só um
beijo. Mas isso é sério – falou me olhando
-
pra tudo tem uma primeira vez. – falei – ou segunda – pensei logo
-
olha, já chegamos até a essa altura do campeonato, não custa nada você
continuar fingindo – falei sorrindo
- tu
tá é querendo se aproveitar de mim, caralho Davi, não dá pra falar sério
contigo fazendo essa cara de puta no cio – falou
-
puta no cio é a mãe. E segundo eu não quero me aproveitar de você, não que eu
não tenha gostado do beijo, apesar de que o Breno beija muito melhor, mas isso
vai acabar logo, prometo – falei
-
duvido que essa cara ai beije melhor do que eu. E eu não sei não, toda vez que
concordo em te ajudar em algo, acabo me metendo no mundo dos viados e está
ficando estranho essa porra – falou
-
pensa pelo lado bom – falei
-
que labo bom? Qual é o lado bom nisso tudo? – perguntou
-
pelo menos você está curtindo um beijo e não broxando como na noite passada –
falei rindo
- é
por isso que bêbado se fode, tudo tem que abrir a boca – resmungou
-
problema é seu que foi me contar. E uma dúvida, como é que o cara do bar sabia
a senha do seu celular? – perguntei
Ele
ficou parado me olhando, eu apenas encarei, ele estava de braços cruzados
apertando os músculos.
-
Fábio? – perguntei
-
tudo bem... é o ano em que eu nasci – falou
-
mentira? – comecei a rir
- é,
eu sei... provavelmente ele mexeu na minha carteira e pegou minha identidade –
falou
- é
a primeira coisa que tentam é a data de nascimento – falei dando gargalhadas
-
não ri não, eu estava sem ideia na hora e foi isso, nunca me preocupei em
mudar, até agora - falou
-
isso foi hilário, você é um poço de piadas – falei
-
então toma essa... eu só vou continuar com essa farsa, se você for dormir no
colchão e eu na cama – falou me olhando
-
nem pensar, jamais. Ameaças comigo não cola – falei tirando o sorriso do rosto
- ótimo,
acho que eu Carlos vai amar saber que você só me beijou por que está com medo e
com ciúmes dele também – falou
-
você é infantil, isso não é coisa que se faça com um amigo – falei
- e
por que você fez comigo então? Eu estou bancando o gay e dando beijos em você e
a única forma que você me retribui é me colocando pra dormir em um colchão mais
duro que o chão – falou
- eu
só estava com raiva – falei
-
você é egoísta – gritou
- eu
não sou egoísta, eu sou impaciente, é diferente – falei levantando
Ficamos
um de frente ao outro.
-
você é egoísta e idiota, só quer as coisas em benefício próprio, não pensa nos
outros e ainda cobra amizade – falou
-
você é que é um idiota, só pensa em fazer sexo e encher a cara a ponto de
beijar o próprio amigo e não lembrar direito, eu passei maus bocados ontem à
noite e você não está nem ai – gritei apontando o dedo pra ele e chegando mais
perto
Ele
segurou meu pulso e me puxou, colou o rosto dele no meu, ficamos bem próximos.
Cheguei a sentir a respiração quente dele, o calor do corpo dele que exalava a
centímetros de distância. Sério, minhas pernas tremeram novamente e eu nem
liguei para o fato dele estar apertando o meu pulso.
-
não aponte o dedo pra mim – sussurrou me olhando
- eu
aponto se quiser, vai fazer o que? – perguntei
Juro
que perguntei com medo, nem me toquei que as palavras saíram naturalmente.
Ele
me empurrou na cama com força, eu me assustei nesse momento, Fábio subiu em
cima de mim me prendendo embaixo do seu corpo e de forma bruta enfiou sua
língua em minha boca afim de iniciarmos um beijo.
Claro,
obvio, que eu correspondi, o que seria de mim se não fizesse isso. Eu juro que
eu mesmo me jogaria uma pedra se eu corresse daquele homem, não por ser safado
ou puto de vez em quando, mas por que ele tem algo que atiça de uma forma tão
grande, que minha nossa senhora, é impossível se controlar.
Seu
beijo chegou com uma avidez extrema, ele chupou os meus lábios com vontade
enquanto apertava seu corpo contra o meu, suas mãos seguravam as minhas de
forma que eu não conseguia mexer nada além da boca. Seus lábios desceram pelo
meu pescoço me lambendo, chupando e mordendo, ele parecia um animal no cio, um
animal preso sem acasalar a mais de meses. Cheguei a me assustar quando ele
segurou minha camisa com força afim de rasga-la, mas o tecido era grosso e ele
não conseguiu, né gente, isso é coisa de filmes onde o tecido da roupa é quase
um pedaço de papel.
Sem
sucesso para rasgar minha camisa e sem perder a compostura de um animal
querendo fuder, ele puxou minha regata com força para cima me fazendo tira-la.
Meu corpo agora era o corpo dele, meus lábios eram dele e eu apenas me deixava
ser guiado pelo desejo que ele estava expressando ali.
Depois
de muitos beijos e de ter me deixado pelado a moda Hulk da vida, ele finalmente
ficou somente de cueca e subindo em cima de mim ele colocou todo aquele pacote
em meu rosto e me olhando disse as primeiras palavras dos últimos cinco minutos
“chupa bem gostoso”.
Eu
novamente quase gozei com aquele voz grossa e aquele homem enorme em cima de
mim me mandando chupar sua jeba nada pequena, eu abaixei a cueca e senti o
cheiro do ambiente, estava delicioso, com os pelos aparados na virilha e o saco
todo lisinho, eu me acabei lambendo tudo, chupei enquanto punhetava o pau dele.
Lambi toda a extensão do seu pau e finalmente coloquei na boca, pelo menos o
que coube, também né, aparentava ter mais que vinte centímetros grossos e
cabeçudo.
Chupei
a ponto de deixar escorrer a baba pelos cantos da boca, ele segurou minha
cabeça trazendo ela contra o seu pau, depois disso ele começou a mexer o
quadril a ponto de “fuder a minha boca” o desgraçado gemia alto e as palavras
que saiam da boca dele eram sujas e excitantes, eu não sou santo, gosto de um
romance, mas sexo tem que ter uma pegada forte, um palavrãozinho de vez em
quando, uns tapinhas também cai bem, e naquele momento era tudo o que estava
rolando, ele me chamava de puto, safado, chupar de rola e eu claro, mamava com
mais vontade ainda.
Ele
estava a ponto de gozar e tirou o pau da minha boca, me beijou mais uma vez,
passou a língua sobre a minha boca e me colocou de bruços na cama, deu um tapa
em minha bunda e me mandou ficar de quatro na cama, me arrepiei todo, todinho
mesmo.
Eu
estava acostumado a ver o Fábio brincalhão, idiota, chato e até mesmo sensível
em alguns raros momentos, mas putão daquele jeito, juro que arrepiou até os
cabelos que não tinha no meu orifício lisinho, amo.
Ele
enfiou a língua no meu cu, enfiou mesmo, mordeu as nádegas, chupou e deslizou a
língua do cu até o períneo, voltou a deslizar até chegar ao meu cu novamente,
eu gemi sem medo.
Ele
estapeou minha bunda novamente, dessa vez doeu pra caramba, mas fazia parte da
coisa, ele me fez deitar, eu colocou um travesseiro embaixo para deixar mais
alto. Ele abriu bem a minha bunda e colocou o pau na entrada do meu cu, comecei
a implorar para ele por a camisinha, ele mandou eu calar a boca e deslizou a
cabeça para dentro me rasgando. Até hoje foi o pau mais grosso que já
enfrentei, era coisa de louco, o do Breno era o mais grosso até agora, mas
perdeu pro Fábio.
Perdi
a fala quando ele colocou a cabeça e a cada centímetro que entrava eu ficava
ainda mais sem consegui dizer uma palavra, suas mãos ainda seguravam minhas
nádegas abrindo-as, sem demora ele começou as estocadas de leve, tirando e
colocando. É nessas horas que eu digo que não tem dor que não passe quando o
negócio é bem feito.
Passamos
os próximos minutos mudando de posição, a última foi de ladinho, a essa altura
do campeonato eu já havia gozado e nada dele gozar. Ele levantou um pouco a
minha perna esquerda e socou tudo, tirou e socou novamente, voltou a me
penetrar de forma rápida e logo gozou no meu cu, continuou metendo e deixando
seu pau ainda dentro de mim ele puxou meu corpo e me apertou beijando meu
pescoço e respirando forte, puxando o ar.
-
que delicia, se eu soubesse que era tão bom tinha te comido antes – falou
mordendo minha orelha
-
você é um sem vergonha – falei puto com ele
-
você não gostou? – perguntou
-
era pra ter usado camisinha– falei
-
relaxa, eu estou saudável e você foi o primeiro com quem eu fiz isso – falou
-
mesmo assim – falei
-
relaxa Davi, foi gostoso demais pra ficar resmungando, olha que delicia meu pau
deslizando pra fora desse cu – falou
- de
hétero você não tem nada, duvido que nunca tenha feito isso antes – falei me
virando pra ficar de frente com ele
-
nunca fiz isso e confesso que foi uma sensação diferente, mas eu não pensei em
nada a não ser meter em você – falou rindo
-
idiota, sem vergonha, filho de uma ... – falei
- meu
Deus, preciso de um banho – falou rindo
-
Fábio, sério. Você não está se sentindo estranho não? Tipo... sei lá? –
perguntei
-
estranho por que? Já fiz e não tem como voltar atrás – falou
-
caralho tu é mesmo um filho da puta, sempre com uma resposta na ponta da língua
– falei
-
fica quietinho que é melhor pra você – falou levantando
-
vou te pedir um favor – falei
- o
que? – perguntou me olhando
- me
promete que isso não vai mais acontecer? – perguntei
Não
me julguem. Sei que eu poderia aproveitar da situação, começar a transar com
ele, dividir beijos e tudo mais, só que o estrago viria depois, e quando
voltássemos para casa? ele iria continuar saindo com as mulheres que ele
costuma sair, ia continuar pegador, os amigos dele ia continuar falando mal de
mim apesar de que a maioria deve comer um gay aqui ou ali, e apenas um ou dois
são bonitos de verdade, o resto é tudo meia boca, então eu relevo pois beleza
não se discute e moral muito menos.
Sei
que se continuasse assim eu iria acabar me apaixonando, como sempre acontece e
o rombo ia ficar em mim, literalmente. Fábio me olhou sem graça e teve a reação
que eu não esperava, ele apenas me olhou e disse:
“Sinto
muito, mas viciei nesse cu”.
Juro
que minha cara ficou no chão. Ele entrou no banheiro e eu pude perceber que ele
ligou o chuveiro. Me mexi e senti o gozo dele entre minhas pernas, um esperma
grosso e espesso. Só sei que essa história não iria acabar bem, pelo menos não
pra mim.
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