terça-feira, 3 de junho de 2014

Meu Hétero Favorito - Capitulo 9


O bombeiro da Eliana realmente é uma coisa de outro mundo, mas beijar o Fábio e do jeito que ele estava retribuindo, era com certeza coisa de outra galáxia. Eu não queria desgrudar minha boca da dele de forma alguma, não que eu estivesse apaixonado, mas não é todo dia que um homem daqueles te beija desse jeito, ou retribui o beijo desse jeito.
Quando finalmente nos soltamos, eu já com a perna mole e a roupa melada de gozo (brincadeira, mas foi quase), eu olhei para Carlos que não sabia se chorava ou se corria, cheguei a ficar com pena, mas passou em seguida.
Eu segurei nas mãos do Fábio enrolando meus dedos no dele.
- bom, acho que acabou a fofoca não é? Principalmente você Dani, que anda falando o que não sabe, Fábio e eu estamos bem e ele é meu amigo sim, pois relacionamentos são feitos à base da amizade, confiança e todas essas coisas, agora com licença – falei puxando o Fábio
Subimos de volta ao quarto, mal passamos pela porta e ele já veio com a conversa.

- que merda foi aquela? – perguntou
- foi.... Foi um beijo – falei
- eu não estou falando do beijo não, estou falando de você e daquela boneca de branco – falou se referindo ao Carlos
- ele encontrou o Felipe e o desgraçado disse a ele que você é hétero e que nós somos apenas amigos – falei sentando na cama
- tu quase entrou pelo buraco do tatu – falou
- só pelo buraco? Eu quase fui sugado pelo aspirador de pó e quase cai no moedor de carne – falei

- não entendi nada, mas cara, falando sério, eu não vou ficar por ai te beijando para convencer as pessoas de que estamos namorando – falou
- sério? Não pareceu que você não havia gostado – ironizei
- nunca beijei um homem na minha vida e tu me pegou de surpresa, mas foi só um beijo. Mas isso é sério – falou me olhando
- pra tudo tem uma primeira vez. – falei – ou segunda – pensei logo
- olha, já chegamos até a essa altura do campeonato, não custa nada você continuar fingindo – falei sorrindo

- tu tá é querendo se aproveitar de mim, caralho Davi, não dá pra falar sério contigo fazendo essa cara de puta no cio – falou
- puta no cio é a mãe. E segundo eu não quero me aproveitar de você, não que eu não tenha gostado do beijo, apesar de que o Breno beija muito melhor, mas isso vai acabar logo, prometo – falei
- duvido que essa cara ai beije melhor do que eu. E eu não sei não, toda vez que concordo em te ajudar em algo, acabo me metendo no mundo dos viados e está ficando estranho essa porra – falou

- pensa pelo lado bom – falei
- que labo bom? Qual é o lado bom nisso tudo? – perguntou
- pelo menos você está curtindo um beijo e não broxando como na noite passada – falei rindo
- é por isso que bêbado se fode, tudo tem que abrir a boca – resmungou
- problema é seu que foi me contar. E uma dúvida, como é que o cara do bar sabia a senha do seu celular? – perguntei
Ele ficou parado me olhando, eu apenas encarei, ele estava de braços cruzados apertando os músculos.
- Fábio? – perguntei
- tudo bem... é o ano em que eu nasci – falou
- mentira? – comecei a rir
- é, eu sei... provavelmente ele mexeu na minha carteira e pegou minha identidade – falou
- é a primeira coisa que tentam é a data de nascimento – falei dando gargalhadas
- não ri não, eu estava sem ideia na hora e foi isso, nunca me preocupei em mudar, até agora - falou

- isso foi hilário, você é um poço de piadas – falei
- então toma essa... eu só vou continuar com essa farsa, se você for dormir no colchão e eu na cama – falou me olhando
- nem pensar, jamais. Ameaças comigo não cola – falei tirando o sorriso do rosto
- ótimo, acho que eu Carlos vai amar saber que você só me beijou por que está com medo e com ciúmes dele também – falou
- você é infantil, isso não é coisa que se faça com um amigo – falei
- e por que você fez comigo então? Eu estou bancando o gay e dando beijos em você e a única forma que você me retribui é me colocando pra dormir em um colchão mais duro que o chão – falou

- eu só estava com raiva – falei
- você é egoísta – gritou
- eu não sou egoísta, eu sou impaciente, é diferente – falei levantando
Ficamos um de frente ao outro.
- você é egoísta e idiota, só quer as coisas em benefício próprio, não pensa nos outros e ainda cobra amizade – falou
- você é que é um idiota, só pensa em fazer sexo e encher a cara a ponto de beijar o próprio amigo e não lembrar direito, eu passei maus bocados ontem à noite e você não está nem ai – gritei apontando o dedo pra ele e chegando mais perto
Ele segurou meu pulso e me puxou, colou o rosto dele no meu, ficamos bem próximos. Cheguei a sentir a respiração quente dele, o calor do corpo dele que exalava a centímetros de distância. Sério, minhas pernas tremeram novamente e eu nem liguei para o fato dele estar apertando o meu pulso.

- não aponte o dedo pra mim – sussurrou me olhando
- eu aponto se quiser, vai fazer o que? – perguntei
Juro que perguntei com medo, nem me toquei que as palavras saíram naturalmente.
Ele me empurrou na cama com força, eu me assustei nesse momento, Fábio subiu em cima de mim me prendendo embaixo do seu corpo e de forma bruta enfiou sua língua em minha boca afim de iniciarmos um beijo.
Claro, obvio, que eu correspondi, o que seria de mim se não fizesse isso. Eu juro que eu mesmo me jogaria uma pedra se eu corresse daquele homem, não por ser safado ou puto de vez em quando, mas por que ele tem algo que atiça de uma forma tão grande, que minha nossa senhora, é impossível se controlar.

Seu beijo chegou com uma avidez extrema, ele chupou os meus lábios com vontade enquanto apertava seu corpo contra o meu, suas mãos seguravam as minhas de forma que eu não conseguia mexer nada além da boca. Seus lábios desceram pelo meu pescoço me lambendo, chupando e mordendo, ele parecia um animal no cio, um animal preso sem acasalar a mais de meses. Cheguei a me assustar quando ele segurou minha camisa com força afim de rasga-la, mas o tecido era grosso e ele não conseguiu, né gente, isso é coisa de filmes onde o tecido da roupa é quase um pedaço de papel.
Sem sucesso para rasgar minha camisa e sem perder a compostura de um animal querendo fuder, ele puxou minha regata com força para cima me fazendo tira-la. Meu corpo agora era o corpo dele, meus lábios eram dele e eu apenas me deixava ser guiado pelo desejo que ele estava expressando ali.
Depois de muitos beijos e de ter me deixado pelado a moda Hulk da vida, ele finalmente ficou somente de cueca e subindo em cima de mim ele colocou todo aquele pacote em meu rosto e me olhando disse as primeiras palavras dos últimos cinco minutos “chupa bem gostoso”.

Eu novamente quase gozei com aquele voz grossa e aquele homem enorme em cima de mim me mandando chupar sua jeba nada pequena, eu abaixei a cueca e senti o cheiro do ambiente, estava delicioso, com os pelos aparados na virilha e o saco todo lisinho, eu me acabei lambendo tudo, chupei enquanto punhetava o pau dele. Lambi toda a extensão do seu pau e finalmente coloquei na boca, pelo menos o que coube, também né, aparentava ter mais que vinte centímetros grossos e cabeçudo.
Chupei a ponto de deixar escorrer a baba pelos cantos da boca, ele segurou minha cabeça trazendo ela contra o seu pau, depois disso ele começou a mexer o quadril a ponto de “fuder a minha boca” o desgraçado gemia alto e as palavras que saiam da boca dele eram sujas e excitantes, eu não sou santo, gosto de um romance, mas sexo tem que ter uma pegada forte, um palavrãozinho de vez em quando, uns tapinhas também cai bem, e naquele momento era tudo o que estava rolando, ele me chamava de puto, safado, chupar de rola e eu claro, mamava com mais vontade ainda.

Ele estava a ponto de gozar e tirou o pau da minha boca, me beijou mais uma vez, passou a língua sobre a minha boca e me colocou de bruços na cama, deu um tapa em minha bunda e me mandou ficar de quatro na cama, me arrepiei todo, todinho mesmo.
Eu estava acostumado a ver o Fábio brincalhão, idiota, chato e até mesmo sensível em alguns raros momentos, mas putão daquele jeito, juro que arrepiou até os cabelos que não tinha no meu orifício lisinho, amo.
Ele enfiou a língua no meu cu, enfiou mesmo, mordeu as nádegas, chupou e deslizou a língua do cu até o períneo, voltou a deslizar até chegar ao meu cu novamente, eu gemi sem medo.

Ele estapeou minha bunda novamente, dessa vez doeu pra caramba, mas fazia parte da coisa, ele me fez deitar, eu colocou um travesseiro embaixo para deixar mais alto. Ele abriu bem a minha bunda e colocou o pau na entrada do meu cu, comecei a implorar para ele por a camisinha, ele mandou eu calar a boca e deslizou a cabeça para dentro me rasgando. Até hoje foi o pau mais grosso que já enfrentei, era coisa de louco, o do Breno era o mais grosso até agora, mas perdeu pro Fábio.
Perdi a fala quando ele colocou a cabeça e a cada centímetro que entrava eu ficava ainda mais sem consegui dizer uma palavra, suas mãos ainda seguravam minhas nádegas abrindo-as, sem demora ele começou as estocadas de leve, tirando e colocando. É nessas horas que eu digo que não tem dor que não passe quando o negócio é bem feito.
Passamos os próximos minutos mudando de posição, a última foi de ladinho, a essa altura do campeonato eu já havia gozado e nada dele gozar. Ele levantou um pouco a minha perna esquerda e socou tudo, tirou e socou novamente, voltou a me penetrar de forma rápida e logo gozou no meu cu, continuou metendo e deixando seu pau ainda dentro de mim ele puxou meu corpo e me apertou beijando meu pescoço e respirando forte, puxando o ar.

- que delicia, se eu soubesse que era tão bom tinha te comido antes – falou mordendo minha orelha
- você é um sem vergonha – falei puto com ele
- você não gostou? – perguntou
- era pra ter usado camisinha– falei
- relaxa, eu estou saudável e você foi o primeiro com quem eu fiz isso – falou
- mesmo assim – falei
- relaxa Davi, foi gostoso demais pra ficar resmungando, olha que delicia meu pau deslizando pra fora desse cu – falou
- de hétero você não tem nada, duvido que nunca tenha feito isso antes – falei me virando pra ficar de frente com ele

- nunca fiz isso e confesso que foi uma sensação diferente, mas eu não pensei em nada a não ser meter em você – falou rindo
- idiota, sem vergonha, filho de uma ... – falei
- meu Deus, preciso de um banho – falou rindo
- Fábio, sério. Você não está se sentindo estranho não? Tipo... sei lá? – perguntei
- estranho por que? Já fiz e não tem como voltar atrás – falou
- caralho tu é mesmo um filho da puta, sempre com uma resposta na ponta da língua – falei
- fica quietinho que é melhor pra você – falou levantando
- vou te pedir um favor – falei
- o que? – perguntou me olhando
- me promete que isso não vai mais acontecer? – perguntei

Não me julguem. Sei que eu poderia aproveitar da situação, começar a transar com ele, dividir beijos e tudo mais, só que o estrago viria depois, e quando voltássemos para casa? ele iria continuar saindo com as mulheres que ele costuma sair, ia continuar pegador, os amigos dele ia continuar falando mal de mim apesar de que a maioria deve comer um gay aqui ou ali, e apenas um ou dois são bonitos de verdade, o resto é tudo meia boca, então eu relevo pois beleza não se discute e moral muito menos.
Sei que se continuasse assim eu iria acabar me apaixonando, como sempre acontece e o rombo ia ficar em mim, literalmente. Fábio me olhou sem graça e teve a reação que eu não esperava, ele apenas me olhou e disse:

“Sinto muito, mas viciei nesse cu”.


Juro que minha cara ficou no chão. Ele entrou no banheiro e eu pude perceber que ele ligou o chuveiro. Me mexi e senti o gozo dele entre minhas pernas, um esperma grosso e espesso. Só sei que essa história não iria acabar bem, pelo menos não pra mim. 
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