sexta-feira, 20 de junho de 2014

A Identidade - Capitulo 7


Eu não sabia o que era pior, ter transado com um outro homem para manter o segredo do meu irmão, ou ter transado com o filho de um dos sócios dele, a verdade é que as duas coisas eram péssimas.
Depois dos documentos que ele me mostrou, eu parei para percebe-lo, ele era alto e forte como quem frequentava a academia a alguns anos já, não musculoso, mas sim sarado, seus traços me deixaram em dúvida, aquele rapaz poderia ter menos idade do que eu pensava. Ele ficou me olhando e aflito, eu não sabia o que dizer a ele, tudo estava estranho e a última vez que eu transei com um estranho ele me chamou de amor, o que me assustou ainda mais.
- acho que deveríamos tomar um banho – falei
- ótima ideia, podemos relaxar um pouquinho – falou sorrindo
- por que você não vai indo na frente, eu vou pedir algo para comermos, estou com fome – falei
- tudo bem, não demora – falou
Ele foi em direção ao banheiro, eu caminhei até a sala, peguei o celular e liguei para uma lanchonete pedindo algo para comer, voltei ao quarto e conferi se ele estava mesmo no banheiro, depois eu peguei a carteira dele que estava em cima da cômoda do quarto e olhei a sua identidade. Quase cai para trás quando vi que o rapaz lindo e sarado só tinha 18 anos, quase enfartei com aquilo.
Não sabia qual era a do Paulo, mas eu não estava acostumado a sair por ai transando com adolescente crescidos para ter informações. Ele me chamou do banheiro e eu fui, encontrei ele debaixo do chuveiro e tive que manter as aparências, aliás era o que eu estava fazendo bastante ultimamente.
Enquanto ele passava sabão em meu corpo, fiquei lembrando da Sandra e o do que ela disse, dos olhos dela quando me viu, quando falou comigo. Estava tudo acontecendo tão rápido que eu mal conseguia pensar por mim mesmo.
Se teve um benéfico naquela noite, é que eu descobri que eu e o meu irmão só temos uma coisa em comum, o corpo, pois a alma era diferente, por melhor que ele fosse com todo mundo, o Paulo estava traindo o homem que ele dizia amar, a família que ele queria honrar, estava vendendo sua alma para vingar algo que eu desconheço até o momento.
Eu pude perceber os gestos do Felipe, o gosto dele, o jeito como ele fala, um rapaz cheio de sonhos que foi largado pelos pais, acho que, por falta de carinho ele acabou se envolvendo nessa, achando que iria conseguir o amor de um homem e fazer justiça com a sujeira do seu próprio pai.
Fiquei extremamente feliz em ter conhecido ele, em ter visto que, o Paulo estava fazendo algo de bom por trás de algo sujo, estava dando esperanças a um rapaz perdido, mesmo que fosse passageira.
- esse apartamento precisa de uma decoração – falei sentando no sofá
- eu sei, mas combinamos de não mexer nele, serve apenas para nos encontrarmos – falou sorrindo
- esquece o que eu disse, ele precisa de cor, de vida – falei
- você está diferente – falou me olhando
- diferente como? – perguntei
- sei lá, mais solto, mais relaxado. Você sempre foi calmo, mas era sempre sim e não – falou rindo
- eu mudei alguns conceitos na minha vida – falei
- bom, posso dizer então que está aprovado – falou me beijando
- está na minha hora, preciso ir – falei me levantando
- tudo bem, nos falamos depois então – falou ficando de frente para mim
Ele me abraçou beijando meu pescoço, senti minha pele arrepiar toda com aquele toque, o cheiro dele é maravilhoso e a pele macia. Ele me apertou forte e logo depois me soltou.
- estava com saudades de você, - falou
- eu também, agora tenho que ir, preciso resolver alguns problemas – falei
Depois de vestir a minha roupa, e saí. Em casa, depois de tomar outro banho e me deitar, fiquei pensando em tudo o que tinha acontecido, outra coisa que eu estava fazendo muito, pensar, estava pensando em tudo que me acontecia. Com meu celular em mãos, liguei para a Sandra e ela não atendeu, desligou o celular. O que eu iria fazer se ela não me perdoasse, cresci vendo ela como uma irmã, uma amiga, confidente e agora havia perdido ela. Em seguida liguei para o Joaquim que, depois de uma eternidade atendeu:
- Joaquim falando
- milagre em, vê se não demora para atender – falei
- desculpe alteza, tenho vida particular também – falou
- eu sei, só que, eu me meti nesses problemas por sua causa, então sua vida agora é minha – falei
- eu estou ficando com um leve medo de você – falou
- para de graça Joaquim. – falei
- tá, tudo bem. Diz ai, o que precisa – perguntou
- só quero te informar que, o rapaz que me ligou, o Felipe, pedindo para me encontrar, é filho do Sérgio – falei
- você se encontrou com o filho do Sérgio? O que ele queria? – perguntou
- bom, não importa agora. Ele estava tendo um caso com o Paulo, e tudo isso em troca de informações sobre o pai dele – falei
- perai, o garoto só tem 18 anos, e nem é gay – ele falou
- claro que ele é, - falei
- você não transou com ele não né? – perguntou
- o que você acha? – perguntei
- você deu para o namorado e agora o amante do seu irmão? Que diabos você está fazendo? – perguntando
- alimentando a porra da mentira em que eu me enfiei – falei
- eu não sabia que o Paulo estava fazendo isso, eu juro – falou
- deu para perceber, bom, desmarque a reunião de amanhã a noite, por favor – falei
- tá, está bem. Olha, eu preciso ir, depois conversamos direito – falou
- ok, - falei desligando
Depois dessa conversa super relaxante, eu fiquei imaginando como a minha vida estava de cabeça para baixo, quer dizer, a vida do Paulo. Comecei a pensar que, Augusto já não existia, eu estava pensando como alguém que está morto, alguém que não existe na sociedade.
- daqui pra frente, não serei mais o Augusto.
Foram com esses pensamos que eu dormir.
UM MÊS DEPOIS….
- bom dia meu amor – Isaque falou me beijando
- bom dia – falei abrindo os olhos e o beijando
- como a noite? – perguntou
- chata, pensei que iriamos assistir aquele filme – falei
- eu fiquei preso no hospital, mas eu cheguei e terei o dia todo para você – falou subindo em cima de mim
Isaque me prendeu na cama, começou beijando minha boca enquanto as suas mãos deslizavam até a minha bunda, ele colocou uma delas dentro da minha cueca e foi direcionando até o meu buraquinho, estava delicioso até que ele parou.
- vou tomar um banho primeiro – falou me olhando
- eu vou com você – falei me levantando
- antes, eu tenho algo para te dizer – falou sentando na cama
- o que? – perguntei ficando de frente a ele
- o responsável pelo nosso pedido de doação, disse que não conseguimos a guarda da criança – falou me olhando
- como assim? Por que não? – perguntei
Estava tentando mostrar frustração, mas a verdade é que eu não queria mesmo ter que cuidar de uma criança agora, não com um cara que eu não conheço direito e que estava fingindo conhecer.
- eles negaram o nosso pedido e disseram que não éramos qualificados para cuidar de uma criança devido ao nosso trabalho, que não iriamos dar a ela a atenção necessária – ele falou
- olha, isso é só mais um motivo para tentarmos novamente, não vamos desistir agora – falei me aproximando dele
- eu já disse que te amo hoje? – perguntou
- acho que não – falei rindo
- eu te amo – falou me beijando
Ele me levou até o banheiro, entramos debaixo do chuveiro, nos molhamos ele passou sabão em meu corpo, passei no dele sentindo minhas mãos deslizar por aquele corpo gostoso, Isaque sem perder tempo me jogou contra a parede, começou a chupar o meu pau com força, lambeu bem enquanto a agua caia em nossos corpos, ele me virou de costas e deu um trato em meu cu enfiando a língua, eu estava fora de mim e com todo o tesão que eu estava sentindo, não percebi ele enfiando o pau dentro de mim sem camisinha, enfiou tudo e quando dei por mim, ele estava metendo freneticamente e eu gemendo.
Ele sentou no chão e me fez sentar em sua vara, sentei gostoso rebolando, fazendo de tudo para que ele não gozasse dentro de mim, não tinha a confiança que eu precisava para fazer isso com ele. Logo depois ele levantou e ficou atrás de mim novamente, continuou metendo comigo apoiado na parede, toda a minha preocupação foi em vão, senti seus jatos de esperma me invadindo, ele continuou metendo e logo parou deixando o seu pau dentro de mim, começou a bater uma pra mim e logo eu gozei também.
Depois de nos secarmos, ele deitou na cama apenas de cueca, puxou o meu corpo contra o dele e voltou a me beijar deslizando sua mão pelo meu corpo, logo ouvi barulho na porta. Me levantei e a abri ficando atrás dela já que eu estava apenas de cueca.
- Tem uma moça querendo falar com o senhor lá embaixo, ela diz que é urgente – falou uma das empregadas
- tudo bem, estou descendo – falei fechando a porta
- o que foi? – Isaque perguntou
- não sei, apenas me disse que tem alguém querendo falar comigo – falei
- quer que eu desça com você? – perguntou
-  não, não precisa – falei
Coloquei uma roupa e sai do quarto. Desci as escadas e me falaram que ela estava me esperando no escritório, caminhei até lá e abri a porta.

- preciso muito falar com você – Sandra disse me olhando 

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7 comentários:

  1. Fabuloso como sempre grande escritor...por favor posta mais capitulos pois estou anciosa pra saber mais...nao sei porq mais acho q o namorado dele esconde algo. Fico no aguardo! Beijo

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  2. Li hoje os 7 capítulos de uma assentada. Enredo excelente. Bom português. Fiquei cativo do desenrolar. Parabéns.
    Favo

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  3. o augusto ta se enrolando cada vez mais.

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  4. Perfeito, mas ele está realmente incorporando o irmão.

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  5. Eu li todos os capítulos hoje e essa historia e maravilhosa eu ja virei grande fã e gente encarnou o irmão mesmo

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