Pensei que meu coração fosse sair pela
boca, minha respiração estava ofegante, meu coração batia forte. Um rapaz
magro, alto, porem com músculos saiu de dentro da sauna enrolado em uma toalha,
respirei fundo me acalmando e fiquei esperando o Caio sair.
Levou quase uma hora e logo ele saiu, ainda
enrolado na toalha, passou perto de mim, pegou as roupas dentro do armário e
saiu para o banheiro, logo o celular dele que estava comigo começou a tocar,
sem nem ao menos olhar quem era, atendi.
- Bernardo falando – disse
- o que você faz com o celular do Caio? –
perguntou uma voz feminina
Pelo tom de voz, logo supus que era a
Vanessa.
- ele está no banho dona Vanessa, acabou de
sair da sauna do clube – falei
- avise que preciso falar com ele, e que
não deixe mais o celular nas mãos de qualquer pessoa – falou desligando
Ela não sabe o ódio que eu estava tomando
da cara dela, mulherzinha arrogante, amarga, chata e insuportável. Fiquei
esperando o bofe-chefe sair do banheiro e logo ele apareceu naquele terno com
parte da camisa aberta, entreguei o celular e logo ele me mandou ir, disse que
estava liberado.
Apenas o cumprimentei e fui para casa. Eu
passei parte da semana sem ver o meu pai direito, e quando isso aconteceu, eu
estava subindo para o meu quarto quando ele me chamou me parando no meio do
caminho.
- volte aqui – falou
- eu preciso dormir um pouco – falei
- primeiro me diga como está indo no
trabalho e onde conseguiu aquele carro – falou me olhando
- não tenho tempo para explicar agora –
falei
- você só vai subir quando me explicar –
falou
Ele é teimoso, e ai de mim que dissesse ao
contrário, ele não iria me deixar dormir.
- bom, o trabalho está ótimo, virei quase o
guarda costas do Sr. Caio, e o carro é da empresa, como não tinha um, eles me
deram – falei
- hum, e você já regularizou sua carteira?
– perguntou
- ainda não – falei
- bom, trate de regularizar, ou não irei
tirar nem você e nem o carro de levar uma multa – falou
- muito bom pai você está se tornando – falei
- não me agradeça ainda – falou sorrindo
Eu subi para o quarto, fechei a porta
trancando e me joguei na cama, fechei os meus olhos com a intenção de dormir um
pouco e tudo o que vinha em minha mente era a visão do Ricardo quase me
beijando, podia sentir o cheiro dele em minhas narinas, sua respiração forte.
- você está entrando em um jogo perigoso –
pensei
Não consegui controlar o meu corpo, ele
estava em êxtase, meu pau começando a ficar duro, deslizei minha mão esquerda
por ele apertando ainda por cima da roupa, em pouco tempo eu estava me
masturbando enquanto imaginava aquele homem me prendendo na parede, beijando
meu pescoço, subindo e mordendo minha orelha enquanto o seu pau ia entrando
dentro de mim, tomando espaço. Quando menos eu esperava, estava também com o
Caio em minha mente, não tinha só um, agora eram dois.
Tentei me livrar daqueles pensamentos, mas
era impossível, continuei me masturbando, enfiando um dedo dentro do meu cu,
apertando o meu pau com força até que gozei melando o lençol e minha camisa.
Meu coração batia forte, minha respiração
acelerada dizia que eu havia ido a fundo com aqueles pensamentos. Demorei um
pouco e levantei da cama, tirei o lençol e logo as roupas, coloquei no cesto de
roupa suja e entrei no banheiro.
Quando finalmente, depois do banho, eu
pensei que iria ter sossego, meu celular tocou feito louco. Atendi.
-
Ben – falei
- viado, estou com saudades de você, nunca
mais fomos ao shopping comprar nada – falou
- Mila meu amor, eu estou mega cansado,
deixa para outro dia – falei
- para vai, levanta e vamos nos divertir –
falou
- sério mesmo amiga, preciso dormir um
pouco, quem sabe mais tarde saímos e bebemos alguma coisa, agora eu preciso de
um cochilo – falei
- tudo bem, deixarei você dormir agora, mas
fique esperto, mais tarde iremos em um barzinho, vou te ligar e se não atender,
irei até ai – falou
- ótimo, pode contar comigo – falei
- beijos e bons sonhos – falou desligando
Apenas coloquei o celular de lado e voltei
a me acomodar. O sono logo foi chegando. Tive um pesadelo horrível, sonhei que
a Vanessa havia me colocado preso em uma parede, nu e que estava jogando dardos
daqueles de jogar nos alvos em mim, doía muito, podia sentir a dor fisicamente,
acordei assustado.
Já se passava das sete da noite, meu
estomago doía. Coloquei um short de dormir, desci e entrei na cozinha. Peguei
algo para comer, haviam alguns sanduíches prontos, esquentei, comecei a comer e
começaram a bater na porta, caminhei com o sanduíche nas mãos e abri a porta.
- boa noite – Ricardo falou
- o....o que você está fazendo aqui? Como
achou minha casa? – perguntei
- acho que consegui no RH, acho que sou seu
chefe por assim dizer – falou
- não respondeu a primeira pergunta – falei
- a que você gaguejou? Eu vim apenas
conversar um pouco com você, te convidar para beber algo – falou sorrindo
Eu fiquei olhando ele, estava com uma calça
jeans, um sapatênis bege e uma camisa de gola V um pouco cavada na frente,
super lindo.
-
vai me convidar para entrar ou eu vou ficar parado aqui fora? – perguntou
Sem responder eu dei passagem e ele entrou.
- belo traje de dormir – falou me olhando
Percebi que estava apenas com o short de
dormir e sem camisa, quase enfartei de vergonha.
- Ben? Vai sair? – meu pai perguntou
aparecendo na escada
Juro que pensei que ele estaria no
trabalho, como de costume, mas pelo visto ele teria a noite de folga.
- eu? Sair? – perguntei
- sim, você – perguntou descendo todo
marrento
- não, acho que não – falei
Ele se aproximou do Ricardo.
- sou Lucas, pai do Ben – falou entendendo
a mão
- Ricardo, um dos chefes do Ben – falou
- então ele trabalha para você – perguntou
- não diretamente, ele é assistente do meu
amigo, Caio – falou
- hum, entendi – ele falou
Já sabia o que aquele hum, entendi
significava, e não era coisa boa não. Meu pai ficou olhando o Ricardo de cima
para baixo e eu ali, olhando de camarote.
- se for sair, me avise – falou
- eu não vou sair, - falei
- não acredito que vai recusar meu convite
– Ricardo falou
- não dá, marquei com minha amiga – falei
- eu vou subir, irei trabalhar daqui a
pouco, se mudar de ideia me avise Ben, e foi um prazer conhece-lo Ricardo – ele
falou apertando a mão novamente
- o prazer é todo meu, - Ricardo falou
sorrindo
Nunca vi alguém com tanto auto confiança assim,
ele parecia não se importar com o fato de que o meu pai estava encarando ele
mais sério do que aparentava.
Meu pai subiu, esperei ele sumir na escada,
coloquei o Ricardo para fora e fechei a porta ficando no pátio com ele.
- está pensando o que aparecendo assim? –
perguntei
- calma, só fiquei pensando no que
aconteceu mais cedo e decidi te convidar para beber algo comigo – falou
- eu não vou, marquei com uma amiga – falei
Mal falei e ela apareceu toda arrumada.
- boa noite – falou
- o que você faz aqui? – perguntei
- eu te falei que viria, você não atendeu o
celular – falou
- veio muito cedo – falei
- não vai me apresentar? – falou
- sou Ricardo, trabalho com o Ben – falou
- nossa, deve ser ótimo trabalhar lá não é?
– ela falou
- ele é meu chefe – falei
- mas o seu chefe não era o Caio? – ela perguntou
- sou sócio do Caio, somos amigos – ele falou
- interessante. – falou
- pois bem, não poderei aceitar seu
convite, tenho que sair com minha amiga – falei
- vocês iriam sair? – ela perguntou
- íamos, mas ele recusou – falou
- porque não vem conosco? Iremos a um bar
no Leblon – falou
- ótimo, será um prazer acompanhar vocês –
ele falou
- legal, agora vai se trocar, joga esse sanduíche fora e pelo amor de Deus, tira esse short – ela falou
- está bonitinho – ele falou me olhando
Eu apenas entrei deixando os dois do lado
de fora. Entrei no quarto e logo depois no banheiro, tomei o meu banho e quando
sai a Camila estava me esperando sentada em minha cama.
- ótima amiga você é, deveria ter se
livrado dele – falei
- um bofe escândalo daqueles, pelo amor de Deus
né, nem morta – falou
- ele é meu chefe, e está tentando me
colocar em uma cilada – falei
- eu cairia fácil, fácil. O bofe quer você,
aproveita – falou
- não vou aproveitar nada, entendeu? Antes da
meia noite eu venho embora e você se vira com ele – falei pondo a roupa
- está bem, está bem – falou
Eu me arrumei e logo saímos. Quando descemos
ele estava no telefone, desligou. Eu fui no carro com a Camila e ele sozinho. Demoramos
um pouco mas chegamos, ela ficou falando coisas, eu sempre brigando com ela e
tudo mais.
O bar era uma coisa de outro mundo, lindo,
chique e muito badalado, gente dançando. Ele conseguiu uma mesa, nos sentamos,
a Camila logo pediu bebidas, de início eu não queria beber, mas acabei bebendo,
não queria estar sóbrio para lembrar. Nisso, veio um coquetel melhor que o
outro, eu comecei a me soltar e já não estava mais em mim, bebi bastante para
ficar de pilequinho.

- meu Deus, eu não fiz isso – pensei.
continua logooooo!amando o conto!
ResponderExcluirVish, não sei se o ben se lascou ou se deu bem.
ResponderExcluirKKKK... Adorando!
ResponderExcluirBOM DEMAIS. POIS É, ISSO É CONSEQUÊNCIA DA BEBIDA MEU CARO.
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