Meu Chefe, Minha paixão - Capitulo 11

Acho que ele é a criança mais fofa que eu já vi até agora. Ele veio se aproximando de mim com o mesmo sorriso no rosto. Hugo deveria ter por volta dos seus 12 a 13 anos de idade, todo arrumadinho com a farda do colégio que por sinal não é nada barato.

- oi Hugo, seu pai me mandou buscar você – falei sorrindo

- eu percebi. Você trabalha para ele – falou

- sou o Bernardo, pode me chamar de Ben – falei estendendo a mão

- prazer em conhece-lo – falou

- bom, ele me pediu também para levar você para almoçar, aonde você quer ir? – perguntei

- não sei, pra mim tanto faz – falou

- ok então, vou levar você ao restaurante que seu pai costuma ir – falei

Entramos no carro, eu não frente e ele no banco de trás, colocou a mochila de lado e ficou olhando para o celular que estava nas mãos dele.

- então, como foi a aula? – perguntei

- foi boa, tenho uma professora de matemática nova, - falou

- que legal, minha professora de matemática é um saco – falei

- você ainda estuda? – perguntou

- sim, só por mais um ano – falei

- será que poderíamos tomar um sorvete depois do almoço? É que minha mãe não deixa sabe – falou

- não sei se é uma boa ideia – falei

- tudo bem, minha mãe não gosta de você não é? – perguntou

- um pouco – falei

- não se preocupe, ela faz isso com todos que trabalham perto do meu pai – falou sorrindo

Hugo se mostrou ser um garoto bastante maduro para a idade dele, e o que mais me chamou a atenção é que ele conversou bastante comigo sobre ele, sobre sua mãe e o jeito como ela o tratava, acabou desabafando. Tomamos sorvete depois do almoço e demos uma volta no cinema, até que eu percebi o horário e já estava quase próximo as 14: 20 da tarde, saímos do cinema direto para o escritório.

Bati na porta da sala devagar e Hugo passou, entrei logo em seguida.

- que bom que voltaram, estava ficando preocupado – Caio falou

- é que eu pedi a ele para ir ao cinema, já que a mamãe só me deixa ver filmes em casa – falou Hugo

- hum, então se divertiram bastante – Caio perguntou

- sim, quero ele como meu assistente – Hugo falou sorrindo

- está novo demais para ter assistente, Ben, traga para mim os catálogos dessa estação e as projeções dos departamentos – Caio falou

- sim senhor, com licença – falei saindo

Aquele trabalho estava sendo bastante agradável para mim, e hoje o dia havia sido bem melhor, eu pude conhecer mais a fundo a vida do Caio, não sei o que acontecia mas, toda vez que eu via algo novo sobre ele, ficava interessado em saber.

Com o passar dos meses dentro daquela empresa, eu já estava me vendo um expert em moda, meu namoro com Ricardo estava ótimo e firme,  o que me deixou bastante tranquilo, passei a me interessar pela coisa e Ricardo me ensinava tudo o que ele sabia, tudo o que eu queria aprender, moda virou a minha vida, a forma como eu vejo as coisas.

Por eu morar ainda com meu pai e ele fazer questão de pagar as contas em casa para eu saber quem manda lá, eu só conseguia gastar dinheiro com coisas pessoais e sempre acabava colocando dinheiro na minha poupança, estava começando a guardar dinheiro para fazer um curso de design, um curso de moda.

Durante os últimos meses, tudo estava perfeito, até que eu comecei a perceber que estava me afastando do Ricardo, e não era por causa de brigas ou indiferenças, era por causa do trabalho. Toda vez que marcávamos algo, o Caio sempre aparecia me chamando para isso, para fazer aquilo e não era que eu não gostasse do meu emprego, é que eu estava me sobrecarregando, e pelo visto não era só eu, o Ricardo chegou a brigar com o Caio por causa disso que virou uma briga com a Vanessa o que resultou na separação dos dois.

Não sabia o que pensar, estava tudo desmoronando e eu não conseguia fazer nada além de olhar. Vanessa continuou como sócia da empresa, só que agora era estava mais chata e mais furiosa devido as escapadas que o Caio dava das reuniões e as próprias reuniões que ele inventava para sair com uma mulher aqui, outra ali e o que me restava era encobrir ele, marcar os encontros fora da mídia, marcar as escapulidas dele da empresa e ficar assando milho até ele voltar.

Meu relacionamento com Ricardo estava desagastando, e um fato curioso estava acontecendo, eu estava me aproximando do Caio. Nessa semana, Ricardo havia viajado para promover uma campanha em um outro país, estávamos atolados de serviço e resolvi ficar até mais tarde no escritório, Caio me chamou, isso já por voltas das 20 horas da noite, quando metade dos funcionários já haviam ido,

- quero que você pegue o meu terno da Zegna e traga para mim, está no armário – falou

- tudo bem, volto já – falei

Caminhei até o elevador, subi uns dois andares e entrei no armário que na verdade era uma sala enorme com todas as roupas que seriam usadas nas campanhas. Procurei o terno e encontrei, era um terno cinza grafite, lindo e fino, todo feito sob medida. Desci e logo bati na porta da sala, entrei e ele estava falando ao telefone, desligou e logo me olhou levantando.

- ótimo – falou pegando

- o Sr. Precisa de mais alguma coisa? – perguntei

- sim, preciso que me ajude com ele, não quero amassa-lo e tenho um grande encontro agora as nove, não posso deixar passar um detalhe – falou sorrindo

- tudo bem

Ele colocou o terno em cima do sofá, começou a tirar a camisa que ele estava vestido, aquele peito forte e lindo, eu estava fazendo o máximo para não olhar para ele que começou a tirar os sapatos, depois a calça e ficou só de cueca e meia, eu quase enfartando ali naquela sala.

Ele pegou o terno que trouxe e tirou a calça, passou uma perna e nisso eu pude notar o volume na cueca azul dele, passou a outra perna e puxou a calça, tentou puxar o zíper mas não estava subindo.

- me ajude com isso – falou

- ai meu Deus, vou morrer agora – pensei

Me aproximei dele, ficamos muito perto um do outro, segurei no zíper com cuidado para não encostar no pau dele, tentei puxar e não consegui.

- está nervoso por que? Puxa com força – ele falou empurrando minha mão

Pude sentir o seu pau meia bomba em minha mão, eu olhei para cima e ele estava me olhando, aqueles olhos lindos e aquela boca rosada, eu estava perdendo o controle das minhas pernas e não sei o que deu em mim, fechei os olhos e respirei fundo, antes que eu pudesse abrir, eu senti a boca dele encostar a minha.