Prólogo
Para muitos, a
minha história é somente uma questão de estatística, uma questão de coincidências,
são simples fatos que acontecem com muitas e muitas pessoas diferentes.
Eu tenho uma
visão muito diferente das outras pessoas, todo mundo pensa diferente do outro,
só que eu, eu consigo ser ainda mais distinto do que as pessoas imaginam.
Não sei se terei
forças para continuar até o final, não sei se continuarei a escrever amanhã ou
se terminarei daqui a um ano, simplesmente não sei, apenas digo que, o que me
aconteceu, não foi apenas coisa do acaso, foi destino.
Todas as histórias
começam com pessoas dizendo que não devemos nos importar como, nem onde, só com
quem amamos, e se amamos. Todos dizem a mesma coisa, que não importa quem
amamos, o importante é amar, é sentir. Não importa se é do mesmo sexo, do mesmo
sangue, de religiões distintas, o importante é o coração pulsando forte toda
vez que vê, que sente o cheiro da pele, que sente o toque e que imagina o
futuro feliz que pode ter daqui pra frente.
É assim que eu
digo que começarei, não do início como todos esperam, começarei de onde tudo
realmente se deu, não irei dizer como foi traumática a minha infância, como a
falta do meu pai me abalou e como eu me descobri, pode não parecer mas todas as
histórias são sempre as mesmas, a espoca da descoberta é a mesma para todos, só
que em situações diferentes, quer dizer, em momentos diferentes, em vidas
diferentes.
Como toda história
que se preze, não direi se vai ter um final feliz ou apenas um final, direi
para que se segurem, pois para mim, neste breve prologo já é difícil conter as
lagrimas do passado, as lagrimas do futuro e a alegria do presente, é difícil dizer
se o Natan
que eu vejo no espelho hoje, é o mesmo que eu lembro de dois anos atrás, é difícil
pensar em como mudamos, como as pessoas mudam em tão pouco tempo, como eu mudei
em tão pouco tempo.
Não será a melhor história de todas, não posso
garantir que será a pior, mas garanto que é a forma mais pura de dizer o que
sinto, de me abrir ao mundo.
Li em um livro, que devemos acreditar em
todo o tipo de milagre, que devemos acreditar em toda a forma de amor, não
importa como seja, não importa onde seja, só o ato de existirmos, já é uma forma
grande de amor, de milagre.
Aqui, não direi apenas a minha vida, direi como amo e como amei pela primeira vez, só sei que doeu, e é bom.
Estreia - 27 de Agosto de 2014
Muito bom esse prologo, ansioso pela estreia.
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