Me
desculpem a palavra, mas realmente um secretário do capeta havia passado por
aqui, quando achamos que não pode piorar, sempre piora, sempre.
-
filho de uma puta – gritei
Gritei
alto, muito alto por sinal, na intenção de que ele escutasse, mas o infeliz,
desgraçado saiu rindo naquela maldita bicicleta. Somente depois de levantar, ou
da tentativa de levantar que eu percebi que havia machucado o joelho, daquele
tipo de machucado que acontece geralmente na infância, brincando de pega-pega
(adoro), pique esconde e você acaba caindo no meio do caminho, na calçada, no
cascalho e se fode todo, bem eu estava daquele jeito, ainda mais pelo fato de
que a calçada da casa dos meus pais não tem grama, é só cimento e poeira.
Meu
joelho estava sangrando, Fábio levantou e riu como um idiota, achando graça em
tudo o que me deixou ainda mais irritado, eu continuei sentado olhando meu
joelho arder.
-
ii, se machucou – falou
-
obrigado por perceber, achei que ficaria rindo – falei
-
foi mal, sei que foi uma situação ruim, mas foi engraçado – falou
- me
ajuda aqui vai – falei estendendo a mão
Ele
segurou e me puxou, colocou um braço em volta da minha cintura e me ajudou a
entrar em casa. João perguntou o que havia acontecido e minha mãe logo se
desesperou, eu fiquei com aquela cara de tedio, não que eu não quisesse ter a
minha mãe preocupada comigo, mas é que pra ela é tudo tão grande e exagerado
que eu chego a querer me tele transportar pra outro planeta de vez em quando.
-
meu Deus, o que aconteceu com você – perguntou me olhando
- um
idiota que passou de bicicleta e me empurrou – falei
- é
melhor você lavar isso ai, passar um remédio – falou
-
ótimo, Fábio me ajuda a subir – falei
Quando
eu quis dizer me ajuda a subir, queria que ele me ajudasse mesmo, mas o cretino
continuou do mesmo jeito a ponto de querer que eu subisse as escadas feito um
saci. Olhei para ele e logo percebeu, me pegou nos braços dele, apoiei meu
braço e subimos, ainda reclamou dizendo que eu estava gordo. Da pra acreditar
nisso?
E
claro, minha mãe veio atrás, não poderia faltar a supervisão da veia. Fui
colocado no banheiro, abriram o chuveiro e coloquei minha perna embaixo. Ai vai
uma dica, ou melhor um desabafo, acho que todo mundo já passou por isso, e se
não passou, não sabe a sorte que tem. Se um dia você cair, se ralar, NUNCA
DEIXE ALGUEM POR SUA FERIDA EMBAIXO DA AGUA, é uma puta dor. Não que eu esteja
exagerando, mas juro que dói, dói muito.
Depois
de toda a dor e desespero que eu havia sofrido (claro que estou sendo
dramático), eu já estava confortável na minha cama, tomado banho e com um
curativo no joelho que parecia mais um curativo de cirurgia de correção, estava
enorme, mas claro, o imbecil do Fábio disse a minha mãe que ele sabia fazer,
que ele era experiente já que jogava bola e se machucou várias vezes, ele
praticamente desenrolou o rolo de atadura no meu joelho, mas fazer o que né? É
o que tem pra hoje.
Acabei
não indo a festa do Carlos e nem indo encontrar com o Breno, claro que liguei
pedindo desculpas e ainda deixei claro que queria encontrar ele em são Paulo,
nem morto que eu perderia uma oportunidade dessas.
Fiquei
em casa vendo televisão e tendo o Fábio no meu pé do ouvido enchendo o saco,
mas sabe o que tem de bom nisso? A culpa. Fiz ele entender que era tudo culpa
dele, sei que parece judiação ou tirar proveito, mas estava divertido, se eu precisava
de agua, ele ia buscar, se eu queria ir ao banheiro ele me ajudava, não que eu
não estivesse aguentando andar, só havia ralado o joelho e comido parte da
epiderme, nada demais. Entenderam né? Eu sou um pouco dramático, irônico,
sarcástico, neurótico, já citei dramático? Pois bem.
Não
entendia bem o que estava acontecendo, o Fábio me parecia outra pessoa, quer
dizer, a mesma pessoa, mas com o simples fato de estar transando com outro
homem e achando a coisa mais normal do mundo, não sabia o que se passava na
mente dele e queria entender o que o estava deixando tranquilo desse jeito, mas
iria descobrir depois.
Já
se passava das onze da noite, estava vendo um filme em dvd que o Fábio havia
ido alugar, sim ele foi alugar filmes para assistirmos, não sei se acho
bonitinho da parte dele ou se dou risada por ele ser tão bruto e tão bobo ao
mesmo tempo. Que judiação.
Ele
saiu para ir ao banheiro, meus pais estavam na festa do Carlos, e a Dani
deveria estar lá também dando pra alguém. Fábio ficou alguns minutos no
banheiro, depois colocou a cara de fora e perguntou:
-
você ligou pro tal do Breno?
Eu o
olhei, ele estava com o rosto todo cheiro de espuma, estava fazendo a barba,
que lindo.
-
liguei, marquei de encontrar ele em são Paulo, semana que vem – falei
-
não íamos ficar até o final do mês aqui? – perguntou
-
não, jamais. Semana que vem eu quero estar em são Paulo, quero a minha rotina,
a minha vida de volta – falei
-
entendi – falou voltando ao banheiro
-
vai me dizer que não está com saudade das meninas dando em cima de você? Da
pegação? – perguntei
- um
pouco, até por que elas são muito grudentas, a gente come e logo querem casar e
ter filhos – falei
-
são tão meigas que até dá sono – falei
-
pois é – falou
Paramos
por ai. Ouvi o barulho do chuveiro, ele iria tomar banho. Eu deixei a TV
ligada, ajeitei a almofada embaixo do meu joelho e me deitei de lado, me sentia
melhor assim. Estava quase cochilando quando ele começou a falar, havia saído
do banheiro, abri mais um pouco os meus olhos e lá estava ele, se secando com o
pau balançando de um lado para outro, fechei os meus olhos e fiquei torcendo
pra ele por uma cueca, um short ou até mesmo uma burca. Pra que eu estou
mentindo, eu amo ver um macho pelado, abri novamente meu olho, mas dessa vez bem
pouquinho, fiquei olhando e ele deu a volta no quarto, pegou o controle da
televisão e desligou deixando o quarto escuro, ele puxou a coberta (pude
sentir, e como senti), e logo deitou atrás de mim tentando encaixar seu corpo
no meu, seu pau estava colado em minha bunda que por sinal estava coberta pela
cueca.
- tá
tudo bem? – perguntou no meu ouvido
-
tirando o fato de você está com seu pau grudado em minha bunda e o seu rosto
colado no meu, está sim – falei
-
que foi, vai bancar o estranho agora? Eu já te comi, gostei e você também
gostou – falou
-
pelo amor de Deus, eu não aguento mais, sei que teria um monte de gays querendo
estar no meu lugar, mas me diz, onde é que está o Fábio que a dias atrás caia
da cama só por acordar colado comigo? Me diz que porra te aconteceu? –
perguntei
-
não aconteceu nada, só amadureci meus conceitos, serei um futuro advogado e tenho
que entender as coisas – falou
-
sério mesmo Fábio, pelo amor de Deus, você está me assustando – falei
- eu
acho que diria excitando, mas tudo bem, você esta com medo de se apaixonar por
mim – falou rindo
- eu
não estou com medo e me apaixonar por você, eu estou com medo de você. Se tem
um homem por que eu vou me apaixonar é o Breno, para com isso, me diz com quem
você falou? – perguntei
-
com ninguém, não falei com ninguém – falou
-
fala logo de uma vez – gritei
-
tudo bem, eu conversei com o Cássio, ele está saindo com um carinha da
faculdade, falei o que aconteceu e ele me disse que só tinha um jeito de saber
se você estava apaixonado por mim, transando com você e tudo mais, só que eu
gostei, eu gosto de você e só de pensar em você saindo com aquele Breno lá, me
dá nojo – falou
-
você é um idiota, e o Cássio é outro, aquele lá já tem cara de viado e você foi
pedir conselho a ele? Acha que eu sou uma puta é? Não quer me pagar não? E não
vem com essa de que gostou não que eu te conheço, na primeira oportunidade você
vai estar com uma puta gemendo em cima de você – falei virando de lado
É
nesse momento que nem percebemos a dor, só depois de virar foi que senti o
joelho doer. Me ajeitei novamente olhando pra cima e ficando reto na cama.
- eu
gostei sim e eu acho que estou apaixonado por você. Quer saber, fui eu quem
expulsei o carinha da pizzaria quando você estava saindo com ele, botei o cara
da boate pra correr e o da academia que você nem frequentava também, tudo isso
por que eu gosto de você – falou sentando
- eu
não estou acreditando de você fez isso. E esse tempo todo eu achando que o problema
era eu, na verdade o problema é você seu filho de uma puta, seu idiota, a
vontade que eu tenho agora é de enfiar a mão na sua cara – falei
-
você não escutou? Eu gosto de você porra – falou
-
não estou nem ai, você destruiu meus relacionamentos por egoísmo, isso não é
gostar Fábio. Eu passei os últimos dois anos ouvindo você transando com parte
da faculdade, com garotas bonitas e gostosas que conhecia na rua, elas gemiam
tão alto que parecia putas, e agora você diz que gosta de mim? Semana passada você
dormiu de bermuda achando que eu estava me aproveitando de você – falei
- eu
estava confuso, por isso eu liguei pro Cássio – falou
-
isso não é novela pra você ficar confuso porra. Mas que inferno. – gritei
-
para de gritar, já são mais de meia noite – falou
- eu
estou com raiva de você – gritei
-
não grita merda – falou me segurando
Detalhe,
eu não conseguia ver ele, mas senti sua respiração no meu rosto.
-
não grita – falou
-
sai de cima de mim, sai – falei
-
não vou sair, admiti que eu também gosta de mim, fala logo e acabamos com isso.
– falou
- não....
Não vou admitir nada – falei
-
tudo bem – falou me soltando
Fiquei
imóvel no meu lugar, senti ele se mover como se tivesse saído da cama, fiquei
quieto e logo senti ele me virando de lado, tentei brigar com ele mas era
inútil, só sei que senti sua mão na minha bunda, ele apertou com força e enfiou
dentro da cueca, seu dedo desligou pra dentro do meu cu com força.
- me
deixa, isso é estupro – falei
-
sério? E o que vai dizer depois que eu fazer? Que você gostou e que gemeu
muito? – perguntou
- eu
não gostei de nada, me solta Fábio – falei
Ele enfiou
sua linga em minha boca, digo enfiar pois foi isso que ele fez e mesmo eu
tentando fechar não conseguir, a única maneira era relaxar, e morder os lábios
dele, sim eu mordi e ele soltou reclamando, empurrei ele.
-
para seu idiota, não ouse mais fazer isso – falei
- o
que há de errado com você? – perguntou
- o
que há de errado com você, e não comigo – falei
-
sinceramente? Você é louco Davi, louco – falou saindo de cima de mim.
-
você é um idiota covarde – falei
-
quer saber? Eu vou dormir no colchão, é melhor que ficar na cama com você sua
bichona depressiva – falou
-
bichona depressiva? E você acha que é o que? Um hétero convicto? Que sai por ai
transando com seus amigos gays? Você é uma bichona também – falei
-
ótimo, nem começamos nada e já terminamos, tanto de verdade como de mentira.
Amanhã eu vou embora e espero que você fique com sua consciência livre pra dar
pra quem você quiser – falou
-
acho ótimo, assim eu não serei mais chutado no meio da rua por sua causa –
falei
-
espero que tenha uma boa noite, e quer saber? Seu cu nem é viciante, já comi
muitas mulheres melhores que você – falou
- eu
te odeio Fábio Silva Campos, te odeio – gritei
Bom,
eu não sei se exagerei, mas eu estava mesmo com raiva dele e com vontade de
beijar aquela boca, de sentir ele tocar em meu corpo, de me possuir, mas a
única coisa que eu pensava era se não havia levado essa coisa de namoro de
mentira sério demais, pelo menos da parte dele, e se ele ligou para o amigo
para conversar, é por que estava realmente sentindo algo, ou era eu quem estava
confuso?
Mas
e daí? Quando chegássemos em são Paulo, a primeira coisa que ele faria era me
obrigar a falar com a ruivinha do terceiro pavilhão, iria querer comer ela até
ela dizer chega ou até a vagina dela ficar frouxa, ou pelo menos mais do que já
está;
Como
eu estava levemente cansado, não consegui ficar sem dormir, acabei pegando no
sono. Na manhã seguinte eu acordei lindamente, não estava nem lembrando da
noite anterior. Consegui me levantar, o joelho já não doía tanto. Me levantei e
fui ao banheiro, escovei os meus dentes e passei uma agua no rosto. Abri o
guarda roupas e só ali eu percebi que as coisas dele não estavam mais lá. Olhei
no colchão ao lado da cama e ele não estava deitado. Peguei meu celular pra
checar se havia alguma mensagem dele, algo do tipo, mas a única mensagem que eu
vi era do Breno, e havia sido lida, com certeza ele havia lido a mensagem.
Me
senti um idiota, já se passava das nove da manhã. Sai do quarto e no corredor
encontrei com minha mãe que subiu com uma bandeja com algumas coisas.
-
está melhor? – perguntou
-
estou sim – falei
-
não precisava ter levantado, eu trouxe algumas coisas – falou
-
não mãe, foi só um ralado mesmo, está melhor – falei
-
mas você bateu o joelho, essas coisas doem – falou
-
mãe... eu já estou bem – falei
-
tudo bem. – falou me olhando
Ficamos
em silencio por alguns segundo e ela logo voltou a falar.
- o
que aconteceu com você e o Fábio? – perguntou
-
não está óbvio? Ele foi embora – falei
- é,
eu sei... ele me disse que tinham terminado e que ele iria ficar em um hotel e
aproveitar as férias dele – ela falou
-
hotel? Ele foi pra um hotel? – perguntou
-
sim... olha filho, sei que é difícil, mas logo passa, seja qual for o motivo
logo passa. Vocês estavam tão bem ontem – falou
-
ér... mãe eu... eu vou embora, vou voltar para são Paulo. Recebi uma mensagem e
estão precisando de mim na empresa – falei
-
não precisa mentir... sei que é por causa do Fábio. Pensa bem, fica mais uns
dias, vai ter o casamento do Carlos, - falou
-
olha mãe. Eu vou ser sincero. Na verdade eu odeio o Carlos, odeio tudo o que
ele faz e isso é de anos e anos, eu gosto muito do Henrique apesar dele ter
agido feito um filho da puta comigo, ele não merece o Carlos e eu juro que se
eu for pra esse casamento eu vou vomitar no meio. Minha vida nos últimos dias
foi um terror, a Dani estava dando em cima do Fábio na cara dura, o João
implicando com ele sem motivos e o Carlos tentando me infernizar com seu
sorriso de lagartixa morta na beira da estrada. A única coisa que valeu apena
foi ver você e o papai, mas eu preciso ir, preciso mesmo – falei
-
tudo bem, eu entendo você e não posso te culpar por odiar o Carlos. Só não
esquece de me ligar e prometo que irei te visitar assim que possível – falou
- eu
te amo mãe, amo muito – falei
Tentei
abraçar ela mas estava com a bandeja. Pensei em descer, mas pensei que quanto
antes eu arrumasse minhas coisas, melhor seria pra mim. O real motivo de eu
estar voltando? Queria pôr a minha vida em ordem, iria ver o que eu poderia
conseguir sem o Fábio no meu pé impedindo a minha caminhada. Eu acho que estava
começando a me apaixonar por ele, de verdade, mas não iria dar certo, nunca.
Eu
arrumei todas as minhas coisas, me despedi do pessoal e o João me deixou no
aeroporto. Era domingo e por sorte eu consegui uma passagem de volta. Lá estava
eu, dentro do avião voltando para casa. A única coisa que poderia dizer era que
o voou foi tranquilo, um gatinho sentou ao meu lado e ficou lendo uma revista
da playboy de março de 2010 onde tinha na capa a Tessália do BBB, achei
ofensivo, um homem lindo daqueles, forte e com um rosto sexy vendo uma EX-BBB,
era demais pra minha pessoa.
Não
me julguem, mas eu encarei bonito, olhei bastante pra baixo a fim de verificar
que ele estava com algum volume, mas ele estava com as pernas cruzadas e lia na
maior tranquilidade. Deixei pra lá e me fingi de múmia lindo e maravilhoso como
sempre.
Assim
que sai do avião eu (arrastando minha perna) peguei minhas coisas, sai da área
de embarque e fui esperar um taxi que por sinal estava difícil de conseguir com
o número de gente que estava ali esperando. Pensei comigo mesmo, por que não?
Arranquei
meu celular do bolso e liguei para o Breno, sim, a minha cara de pau era
enorme, liguei pra ele que atendeu bonito.
- oi
– falou
-
oi. Preciso da sua ajuda – falei
-
como assim?
- eu
estou no aeroporto e está difícil de conseguir um taxi, será que tem como me
buscar? – perguntei
-
você está sozinho? – perguntou
-
sim, eu decidi encurtar a viagem. E ai? – perguntei
-
bom, eu estou fazendo uma sessão de fotos, mas me espera ai que eu chego em 10
minutos – falou
-
muito obrigado, mesmo – falei
-
não se preocupe. Já chego ai – falou
Desliguei
e fiquei esperando ele. Breno chegou em 10 minutos certinho, estava com uma
camisa de malha azul clara e uma bermuda bege e de chinelos, achei mais lindo
do que já era. Entrei no carro e ele me ajudou com a mala.
-
que bom que veio antes – falou
-
ér, eu decidi vir logo – falei
- eu
cheguei faz mais de seis horas, peguei um voo ontem a noite já que me dispensou
– falou
-
fui obrigado, olha só – falei mostrando o joelho com o curativo
-
nossa, como isso aconteceu? – perguntou
- um
idiota me empurrou, nada demais – falei
-
hum, bom... vejo que alguém precisa de uma sopinha a noite – falou rindo
-
não.... Não preciso – falei rindo
- e
se eu preparar ela e levar só de cuequinha – perguntou
-
quem sabe eu não aceite – falei
- eu
gostei de você Davi, muito – falou me olhando
-
também gostei de você. Mas é melhor olhar pra frente – falei rindo
Ele
me deixou na porta de casa, me ofereceu ajuda para subir mas disse que ficaria
bem e que era melhor ele voltar para o trabalho. Claro que eu agradeci pela
carona com um beijo e o convidei para jantar a noite comigo.
Ele
saiu, eu estava na frente do prédio quando meu celular tocou, era minha mãe
perguntando se eu estava bem, falei que sim e que já havia chegado e tudo mais.
Ela desligou, eu estava prestes a colocar o celular no bolso quando senti
alguém bater em minha mão e o meu celular sumir. Eu havia sido roubado, em
plena luz do dia.
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