sexta-feira, 18 de julho de 2014

Meu Chefe, Minha paixão - Capitulo 19



Frustração, medo, aflição, não mais quantas palavras iriam se encaixar naquela situação; ver o meu pai gritando daquele jeito com a Maria pelos últimos dois minutos foi aterrorizante, era como se eu não estivesse ali, ele olhava para ela com raiva, com uma certa fúria.

- chega – gritei
- pode parar por favor e me explicar o que está acontecendo? – perguntei
- ela é sua mãe, a vadia que te abandonou, que nos abandonou. Achou que eu não iria te reconhecer? Só que mudou de pais, aplicou Botox nessa sua cara de pilantra, ficou fina? Você continua sendo a mesma vadia de sempre – ele disse quase chorando

Nunca havia visto o meu pai daquele jeito, ele estava fora de controle.
- pai, para. Por favor – falei
- você sabia disso? – ele perguntou
- não, e não estou acreditando nisso, - falei
- ainda por cima mentiu pra ele, pra quem mais você iria mentir em? – ele perguntou
- Breno, podemos conversar em outro lugar? – ela finalmente falou

Eu olhei eles dois, sai correndo, não queria participar daquele circo de horrores, ouvi o Lucas me gritando mas continuei correndo, não queria acreditar que aquilo era verdade, não mesmo.
Comecei a correr e quando o sinal fechou eu atravessei a rua no meio dos carros, quase perto da calçada, um carro ainda estava em movimento, estava parando quando eu passava, ele parou na hora freando de vez e eu apoiei minhas mãos no capô, olhei para frente e vi o Ricardo, era como se um mar de coisas caísse por cima de mim, ele me viu e ficou me olhando, senti alguém me segurar e me levar para a calçada, era o Lucas, ele me segurou puxando o meu rosto.

- ei.... Calma – falou me olhando
- não quero me acalmar Lucas, não quero. Me solta – falei olhando ele

Tentei me soltar, ele me segurou forte e me beijou; logo começaram a buzinar, me soltei dele e olhei para frente, Ricardo fechou a porta do carro e arrancou saindo de onde estava.

- por que você fez isso? – perguntei
- você estava histérico, quase foi atropelado – falou
- Lucas eu.... Eu não sei o que fazer – falei chorando
- é muita coisa para assimilar em um dia só, vamos procurar uma lanchonete, sentar e comer algo, assim você relaxa – falou

- não.... Não quero comer nada – falei
- você vai comer. Saiu do hotel sem comer nada – falou insistindo
- tudo bem – falei

Caminhando e logo encontramos uma lanchonete, entramos e nos sentamos, ele pediu dois sanduíches e sucos.

- eu não sei como ela pode esconder isso de mim – falei
- ei... A Maria talvez quisesse preservar você, olha pelo o que ela está passando – falou

- eu sei, essa coisa de câncer, dela ser minha mãe que me abandonou, do meu ex namorado ter me visto beijando outro homem – falei
- o que? Como assim? – perguntou
- àquela hora que você me beijou, o Ricardo estava com o carro parado atrás de nós – falei

- e por que está preocupado com isso? Vocês terminaram, você está morando em Londres, apenas siga com sua vida – ele falou
- eu acho que não vou para o hotel hoje, sei que a Maria vai estar me esperando – falei

- se você for pra casa, seu pai vai estar lá. Acho melhor conversarem logo – falou
- não, não quero conversar com eles agora, meu pai está agressivo e a última vez que eu o vi assim foi quando ele ameaçou matar a minha mãe se ela aparecesse de novo – falei
- nossa – ele disse sério
- acho que, vou ficar em alguma pousada ou coisa do tipo, amanhã eu vejo o que faço – falei

- não quer que eu fique com você? – perguntou
- não, não se preocupe, eu vou ficar bem, só preciso ficar sozinho. – falei
- não acho uma boa ideia – falou
- Luh, sei que você é meu amigo, mas.... Eu preciso mesmo pensar sozinho – falei
- bom.... Você é quem sabe. – falou

Terminei de comer por que ele ficou me olhando. Depois nos despedimos e eu caminhei sozinho, andei muito até notar que ele havia mesmo me deixado um pouco só. Chamei um taxi, entrei e dei o endereço do meu destino.
Fiquei parado na porta procurando coragem para bater, eu sabia que eu não tinha certeza se ele iria estar em casa, mas arrisquei. Bati na porta algumas vezes e logo eu ouvi ela sendo destrancada, ele abriu a porta, estava apenas com a calça do terno, seu peito estava de fora.

- oi Rick – falei
- podemos conversar? – completei

Ele abriu a porta por completo me dando espaço, ainda sem dizer uma palavra. Eu passei e ele logo fechou a porta.

- você está bem? – perguntou
- sim... estou sim – falei
- eu.... Eu ia te ajudar mas o.... O seu namorado apareceu – falou
- O Lucas não é meu namorado – falei
- não é o que pareceu – falou
- olha eu.... Eu só vim.... A verdade é que eu não sei por que vim aqui – falei

Ele ficou me olhando, na verdade, ficamos nos olhando. Ele se aproximou de mim e segurou minhas mãos apertando nas suas, senti uma coisa passando pelo meu corpo.

- eu acho melhor eu ir embora – falei
- fica.... Quer dizer.... Se quiser – falou
- não sei – falei
- não quer conversar? – perguntou

Ele me fez sentar no sofá e sentou ao meu lado, começou a fazer perguntas de como estava indo a minha vida, como estava o curso, eu senti um clima estranho ali, estranho demais, não sabia o porquê de estar ali, só sei que eu queria estar ali.

- eu acho que foi um erro ter vindo aqui.... Eu.... Eu nem sei que estou fazendo – falei levantando

Ele segurou em meu braço e me puxou, ficamos colados, bem pertos um do outro, pude sentir a sua respiração, o calor que exalava do seu corpo, não poderia dizer o que fez com que acontecesse, mas aconteceu.
Começamos a nos beijar, iniciou-se calmo e tranquilo, aos poucos foi se tornando rude, feroz, um beijo que deveria ser simples, se tornou um beijo de saudades, de desejo, de tesão.

É praticamente impossível controlar o que sentimos quando estamos perto de alguém que mexe tanto com os nossos sentimentos, com a nossa mente, foi o que aconteceu, aos poucos minhas roupas foram sendo arrancadas, a calça dele estava longe, minha boca começou a beijar aquele corpo desenhado até que cheguei em seu pau duro e grosso, coloquei a cabeça na boca lambuzando ela com minha saliva, chupei como se não houvesse amanhã.
O gosto salgado misturado com o perfume da sua pele deixou aquele pedaço de carne mais que delicioso, irresistível a ponto de mordiscar e querer colocar todo na boca, foram minutos de chupadas e gemidos roucos vindo dele, meu pau estava duro e meu cu piscava muito.

Me levantei indo até a sua boca e a beijei, ele segurou em minha cintura e foi me fazendo deitar no chão, ele ficou por cima de mim e colocou o seu pau na entrada do meu cu enquanto minhas pernas estavam abertas e enroscadas em sua cintura. Ele foi me penetrando enquanto nos beijávamos, dei fortes apertos em suas costas com minhas mãos, sua boca buscava a minha e mordia meu pescoço de tempos em tempos, as estocadas fortes dentro de mim me arrancavam suspiros e gemidos altos, estava indo ao delírio, ao mesmo tempo em que minha consciência dizia que era um erro, meu corpo e meu coração dizia que era a decisão mais fácil que eu já havia tomado.

Naquele momento o problema dos meus pais sumiu, do curso, de tudo, só havia eu o Ricardo que me penetrava de forma gostosa naquela manhã, em pleno horário de almoço, eu era quem estava sendo servido para ele.

Não arriscamos mudar de posição, continuamos daquele jeito. As estocadas aumentaram a medida em que ele sentia que ia gozar, as mordiscadas em meus lábios e os chupões em meu pescoço eram constantes, Ricardo gozou dentro de mim e eu sem sua barriga.

Ele me virou para que eu ficasse em cima dele, deitei a minha cabeça em seu peito e fiquei buscando ar para respirar, o carpete da sua sala estava ensopado de suor, nossas roupas espalhadas pela sala que habitava um silencio ensurdecedor.
Era como um sonho, eu deitado no peito dele, depois de termos transado feito um casal de verdade, sentindo o cheiro do seu corpo misturado ao meu, tendo meu cabelo acariciado. Nem sei quanto tempo ficamos naquela posição ou em silencio, mas fui tomado pelo meu celular tocando, me levantei para ver quem era, e o número do Lucas aparecia no visor. Atendi.

- oi – falei
- você precisa vir para o hospital, a Maria está passando mal – falou
- o que aconteceu? – perguntei

- ela não reagiu ao tratamento, ela está morrendo Ben – ele falou aflito
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5 comentários:

  1. que intenso hein muito bom como sempre.

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  2. Como sempre, perfeito *-*. Só espero que a mãe dele não morra, que ela consiga superar.

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  3. Incrível, será que o pai do Ben vai perdoar a Maria pelo abandono, já que ela está nas últimas?

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  4. Essa historia esta cada vez me surpreendendo muito cada capítulos esta mais intensonque o outro

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  5. Amei o reencontro com o Ricardo.
    #RickTeam.

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